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Nova alta do IOF pode "estilingar" o câmbio no curto prazo

Economista-chefe do Barclays Capital prevê ainda reflexos no mercado de juros

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2010 às 12h02.

São Paulo - A nova elevação do IOF anunciada pelo governo brasileiro pode dar uma "estilingada" no câmbio no curto prazo e ainda criar volatilidade no mercado de juros.

A análise é do economista-chefe de Brasil do Barclays Capital, Marcelo Salomon, que participou nesta terça-feira (19), direto de Nova York, do programa "Momento da Economia", na Rádio EXAME.

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"É muito difícil lutar contra uma tendência global de depreciação do dólar, mas, na medida em que você vai repetindo a incidência de ações contra o fluxo de capital estrangeiro, em algum momento isso pode surtir o efeito. O problema é que você precisa tomar muito cuidado com o que você deseja", diz Salomon.

O economista não acredita que as recentes medidas tenham impacto na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que, nesta quarta-feira (20), define a taxa básica de juros. "Não deve haver nenhuma surpresa. A Selic deve ficar em 10,75% ao ano."

Na entrevista, Marcelo Salomon analisa os fatores que valorizam o câmbio brasileiro, comenta a queda de braço entre Estados Unidos e China, e relata como está a economia americana a partir de sua percepção sobre o que acontece nas ruas de Nova York.

Clique na imagem para ouvir o programa "Momento da Economia"

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