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Curitiba, Fortaleza, BH e Teresina têm atos contra Temer

Os atos fazem parte do Dia Nacional de Mobilização do Campo e da Cidade, previsto para acontecer em 40 cidades no Brasil e 16 nos Estados Unidos


	Michel Temer: "É uma administração que só age de forma maléfica para o País", afirmou uma sindicalista
 (Paulo Whitaker / Reuters)

Michel Temer: "É uma administração que só age de forma maléfica para o País", afirmou uma sindicalista (Paulo Whitaker / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 20h54.

São Paulo - Diversas manifestações contra o governo Temer ocorrem na noite desta sexta-feira, 10, em diferentes cidades do País.

Os atos fazem parte do Dia Nacional de Mobilização do Campo e da Cidade, previsto para acontecer em 40 cidades no Brasil e 16 nos Estados Unidos.

Em Curitiba, cerca de 5 mil manifestantes, segundo os organizadores, e 1.000 conforme a Polícia Militar, participaram do protesto. No início da noite, artistas ligados ao Movimento Cultura Resiste, que ocupou o prédio do Iphan, realizaram shows e apresentações artísticas.

Além de Curitiba, as cidades de Maringá, Ponta Grossa, e Foz do Iguaçu também tiveram manifestações, quase todos organizados pelo Fórum Popular, que reúne 40 entidades sindicais e de lutas sociais.

Em Fortaleza, a manifestação contra Temer reuniu, segundo os organizadores, 10 mil pessoas. A Polícia Militar não fez estimativa. Participaram integrantes de centrais sindicais, de partidos como PCdoB e PT, entidades estudantis e representantes de movimentos populares.

Vestindo camisetas vermelhas com frases "Fora Temer", "Retroceder Jamais" e "Nenhum Direito a Menos", muitos portavam cartazes e faixas pedindo a volta da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT).

A concentração aconteceu na Praça Luísa Távora. De lá, os manifestantes seguiram em passeata pelas ruas da Aldeota, área nobre da cidade, até a Praça da Imprensa.

Em Belo Horizonte, os manifestantes se concentraram no Centro de Belo Horizonte e uma passeata estava prevista para começar ainda nesta noite.

Participaram do protesto professores da rede estadual de ensino, estudantes e representantes de sindicatos. Segundo a coordenadora da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, o ato cumpre papel de resistência e diálogo com a cidade em relação ao governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB).

"É uma administração que só age de forma maléfica para o País", afirmou a sindicalista.

Um grupo de manifestantes da Frente Brasil Popular tentou se misturar às pessoas que acompanhavam o percurso da tocha Olímpica em Teresina.

Os manifestantes, que gritavam "Fora Temer" e "Por novas Eleições" durante o ato da passagem da tocha pelo Palácio de Karnak, sede do governo estadual do Piauí, jogaram objetos e tentaram apagar o fogo olímpico.

A PM estimou que 1.500 pessoas participaram das manifestações contra o governo Temer. Os organizadores informaram que 8 mil pessoas estiveram no ato.

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