Brasil

PF faz busca e apreensão na residência do ex-ministro Gabas

A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira, 23, a Operação Custo Brasil


	Carlos Gabas: Gabas foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) do governo Dilma Rousseff
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Carlos Gabas: Gabas foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) do governo Dilma Rousseff (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 12h02.

São Paulo - A nota enviada anteriormente trazia uma incorreção no 1º parágrafo. O ex-ministro Carlos Gabas não foi alvo de condução coercitiva pela Polícia Federal. Na verdade, a PF realizou operação de busca e apreensão na residência do ex-ministro. Segue o texto corrigido.

O ex-ministro Carlos Gabas foi alvo de uma operação de busca e apreensão em sua residência na manhã desta quinta-feira, 23, em Brasília. A ação fez parte da Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato.

Gabas foi ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) do governo Dilma Rousseff, ministro da Previdência Social e já ocupou o cargo de secretário especial da Previdência Social depois que a pasta foi unida ao Ministério do Trabalho.

A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal e a Receita Federal do Brasil, deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Custo Brasil para apurar o pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, na ordem de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações no governo Lula), marido da senador Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi preso durante a operação.

Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.

Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.

Texto atualizado às 12h02

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