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Nota diz que PF vai investigar vazamento da Lava Jato

Polícia Federal deverá apurar o suposto vazamento à imprensa do depoimento de Paulo Roberto da Costa

Paulo Roberto da Costa: ex-diretor da Petrobras denunciou um suposto esquema de propina na estatal (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 21h45.

Brasília - A Polícia Federal informou, em nota, que abriu investigação para apurar "suposto vazamento à imprensa de informações protegidas por segredo de Justiça e contidas em depoimentos prestados por Paulo Roberto da Costa no âmbito da Operação Lava Jato ."

O inquérito foi instaurado em Curitiba (PR), onde estão concentradas as investigações da operação.

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Na sexta-feira e no final de semana, o estadao.com e a revista Veja divulgaram informações sobre o depoimento do ex-diretor da Petrobras, que citou parlamentares, ministros e governadores que teriam recebido propina em troca de arranjar contratos na Petrobrás na área que ele comandava na empresa -- a diretoria de Abastecimento.

O depoimento é uma tentativa de conseguir o perdão judicial por meio da delação premiada.

As revelações sobre o depoimento de Costa provocaram impacto na campanha da presidente à reeleição, assim como na da candidata Marina Silva.

Além do ministro Edison Lobão, das Minas e Energia, Paulo Roberto também afirmou que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, teve corrupção. A presidente Dilma Rousseff era presidente do conselho de administração da petroleira quando autorizou a compra da refinaria.

A presidente Dilma Rousseff também encaminhou no final de semana ao ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, pedido para que a Polícia Federal compartilhasse com o governo informações sobre o depoimento de Paulo Roberto envolvendo membros da sua equipe.

O ministro enviou a solicitação ao comando da PF, "em nome da senhora presidenta" com um pedido para a instituição "verificar a viabilidade jurídica" de informar detalhes do depoimento envolvendo nomes de integrantes do governo.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a PF respondeu ao ministro que o depoimento está sob segredo de Justiça.

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