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Nosso partido é o Brasil, diz Bolsonaro após acirramento de crise com PSL

Depois de uma semana com indícios de que poderia deixar a legenda, o presidente declarou que "inimigos internos são mais terríveis que externos"

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Jair Bolsonaro: presidente enfrenta conflitos com a ala "bivarista" dentro do PSL (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: presidente enfrenta conflitos com a ala "bivarista" dentro do PSL (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de outubro de 2019 às, 17h02.

Rio de Janeiro — Após os desentendimentos com o comando do PSL chegarem a novas temperaturas máximas esta semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (11) que "o nosso partido é o Brasil".

Ao discursar na cerimônia de início da integração do submarino Humaitá, Bolsonaro disse que os inimigos internos são mais terríveis que os externos.

"O destino do nosso país quem os fará seremos todos nós, juntos e unidos, porque lá fora cada vez mais pensam em nos colocar numa situação de colonizados e não permitiremos", disse o presidente.

"Como político eu digo: o nosso partido é o Brasil. Temos inimigos dentro e fora do Brasil e os de dentro são os mais terríveis e os de fora nós venceremos com tecnologia, disposição e meios de dissuasão", acrescentou.

Em um tom de voz mais elevado e parecendo se dirigir ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que estava no palco principal, afirmou que trabalha para que seu sucessor no futuro receba um país melhor do que dele recebeu.

"Trabalho para que quem por ventura no futuro — de forma ética, moral e sem covardia — venha assumir o destino da nação encontre nossa pátria numa situação bem melhor do que encontrei no corrente ano", afirmou Bolsonaro.

Na terça-feira, o presidente chegou a falar para um apoiador esquecer seu partido, o PSL e afirmou que o presidente da legenda, deputado Luciano Bivar, está "queimado para caramba". No dia seguinte, procurou minimizar a situação, afirmando que "briga de marido e mulher, de vez em quando acontece".

Já a relação com Witzel, que se beneficiou da onda Bolsonaro para ser eleito governador no ano passado, esfriou desde que o ex-juiz deu indícios de que pretende disputar a eleição presidencial em 2022.

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