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Nordeste receberá US$ 3,5 bi do Banco Mundial em 2012

O banco irá multiplicar por sete a média de empréstimos para o Nordeste, que era de US$ 500 milhões

Sede do Banco Mundial: órgão vai definir estratégias em comum para combate à pobreza (Wikimedia Commons)

Sede do Banco Mundial: órgão vai definir estratégias em comum para combate à pobreza (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 18h58.

Recife - O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, confirmou hoje no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, que o banco irá multiplicar por sete a média de empréstimos para o Nordeste - de US$ 500 milhões para US$ 3,5 bilhões - o que será concretizado já em 2012. "O Nordeste é agora a região que mais cresce no Brasil e estamos cientes de que existe muita pobreza e muito trabalho a ser feito", afirmou ele em breve pronunciamento à imprensa, depois de almoçar com governadores nordestinos, um dia depois do lançamento do Plano Brasil sem Miséria, pela presidente Dilma Rousseff, em Brasília.

Ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Zoellick disse querer apoiar "a nova geração de líderes políticos" da região. "Quis vir pessoalmente para ouvir suas ideias e no que podemos ajudar e dar apoio". Campos destacou a atitude da presidente Dilma Rousseff, que tornou possível a concessão dos novos - e maiores - empréstimos, ao pagar "antecipadamente e de forma integral" as obrigações que o País tinha com o Banco Mundial, no valor de US$ 3 bilhões. "Esse dinheiro volta para o Brasil, direcionado para o Nordeste", afirmou ele.

O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), destacou que na reunião com o presidente do Banco Mundial os governadores pediram mais agilidade e menos burocracia na liberação dos recursos. Além de reivindicarem, segundo ele, a "diversificação do cardápio" da instituição, possibilitando que os recursos possam ser utilizados também em obras de infraestrutura.

Também participaram do encontro os governadores Ricardo Coutinho (PB), Cid Gomes (CE), Rosalba Rosado (RN), Wilson Martins (PI) e Teotônio Vilela Filho (AL).

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