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No Supremo, Maluf nega contas em Jersey

O deputado e ex-prefeito de São Paulo foi interrogado no Supremo, na ação em que é acusado de lavagem de dinheiro

Paulo Maluf: Maluf negou que tenha mantido ativos em Jersey (Fabio Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 22h44.

Brasília - O deputado Paulo Maluf (PP/SP), ex-prefeito de São Paulo (1993-1996), foi interrrogado nesta quarta-feira, 26, no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal 863 em que é acusado de lavagem de dinheiro por meio de contas bancárias atribuídas a ele na Ilha de Jersey.

Maluf negou que tenha mantido ativos em Jersey.

Negou conhecimento sobre contas na ilha. A ação é presidida pelo ministro Luiz Fachin, que assumiu os processos contra o ex-prefeito - antes sob condução do ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Corte.

Maluf foi ouvido pelo juiz federal instrutor Ricardo Rachid de Oliveira em uma sala de audiências no Supremo. O deputado negou envolvimento em operações financeiras ilícitas. O Ministério Público de São Paulo afirma que ele desviou recursos de grandes obras viárias da cidade, como o Túnel Airton Senna e a Avenida Água Espraiada, na zona sul - o ex-prefeito nega.

A ação ainda está pendente de provas que o Ministério Público Federal pediu por meio de cooperações com vários países. Em março de 2014, Lewandowski determinou o desmembramento da ação penal 863 contra Maluf. Com a decisão, apenas o parlamentar, que possui prerrogativa de foro, será julgado pelo STF, enquanto os outros dez réus da ação, incluindo sua mulher, Sylvia Luftalla Maluf, e seus filhos Flavio e Ligia Maluf, serão julgados em outras instâncias.

A ação foi aberta, inicialmente, pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo com base na denúncia do procurador da República, Rodrigo de Grandis, em dezembro de 2006. Nela, de Grandis apontou oito fatos criminosos, como a utilização de contas em paraísos fiscais para a ocultação de dinheiro supostamente oriundo de corrupção.

Como Maluf foi diplomado deputado federal, o processo subiu para o Supremo e ficou sob a relatoria de Lewandowski, agora de Luiz Fachin. A denúncia revela o trânsito de recursos atribuídos ao ex-prefeito até a Ilha de Jersey, paraíso fiscal. Para fazer as transferências, Maluf, segundo a acusação, teria utilizado a conta Agatha.

A defesa do ex-prefeito não se manifestou sobre a audiência desta quarta, 26, no Supremo.

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Brasília - O deputado Paulo Maluf (PP/SP), ex-prefeito de São Paulo (1993-1996), foi interrrogado nesta quarta-feira, 26, no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal 863 em que é acusado de lavagem de dinheiro por meio de contas bancárias atribuídas a ele na Ilha de Jersey.

Maluf negou que tenha mantido ativos em Jersey.

Negou conhecimento sobre contas na ilha. A ação é presidida pelo ministro Luiz Fachin, que assumiu os processos contra o ex-prefeito - antes sob condução do ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Corte.

Maluf foi ouvido pelo juiz federal instrutor Ricardo Rachid de Oliveira em uma sala de audiências no Supremo. O deputado negou envolvimento em operações financeiras ilícitas. O Ministério Público de São Paulo afirma que ele desviou recursos de grandes obras viárias da cidade, como o Túnel Airton Senna e a Avenida Água Espraiada, na zona sul - o ex-prefeito nega.

A ação ainda está pendente de provas que o Ministério Público Federal pediu por meio de cooperações com vários países. Em março de 2014, Lewandowski determinou o desmembramento da ação penal 863 contra Maluf. Com a decisão, apenas o parlamentar, que possui prerrogativa de foro, será julgado pelo STF, enquanto os outros dez réus da ação, incluindo sua mulher, Sylvia Luftalla Maluf, e seus filhos Flavio e Ligia Maluf, serão julgados em outras instâncias.

A ação foi aberta, inicialmente, pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo com base na denúncia do procurador da República, Rodrigo de Grandis, em dezembro de 2006. Nela, de Grandis apontou oito fatos criminosos, como a utilização de contas em paraísos fiscais para a ocultação de dinheiro supostamente oriundo de corrupção.

Como Maluf foi diplomado deputado federal, o processo subiu para o Supremo e ficou sob a relatoria de Lewandowski, agora de Luiz Fachin. A denúncia revela o trânsito de recursos atribuídos ao ex-prefeito até a Ilha de Jersey, paraíso fiscal. Para fazer as transferências, Maluf, segundo a acusação, teria utilizado a conta Agatha.

A defesa do ex-prefeito não se manifestou sobre a audiência desta quarta, 26, no Supremo.

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