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No Rio, 40% dos alunos estão defasados, diz governo

Números da Secretaria Estadual de Educação mostram que 314 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio têm idade superior à recomendada

No Ensino Fundamental, a proporção atual de alunos com idade superior à considerada adequada é de 46,4% (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

No Ensino Fundamental, a proporção atual de alunos com idade superior à considerada adequada é de 46,4% (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 20h44.

São Paulo - Mais de 40% dos alunos da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro estão defasados em relação às séries que deveriam cursar. Números da Secretaria Estadual de Educação mostram que 314 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio têm idade superior à recomendada, o que equivale a 41,1% dos 764 mil alunos matriculados este ano em cursos regulares - o que não inclui os programas de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A taxa é menor que a registrada há cinco anos, quando 45,3% dos estudantes da rede fluminense estavam defasados, segundo o Ministério da Educação (MEC). No Ensino Fundamental, a proporção atual de alunos com idade superior à considerada adequada é de 46,4%, chegando a afetar metade das matrículas dos anos finais de curso. A média de distorção nas escolas estaduais do País para este segmento é de 25%.

No Ensino Médio fluminense, 38% dos estudantes têm idade superior à recomendada para suas séries - taxa semelhante à nacional, de 38,3%. A proporção de alunos em defasagem compõe a taxa conhecida como "distorção idade-série", relacionada a repetências e evasão escolar.

Segundo educadores, estudantes mais velhos que seus colegas podem enfrentar dificuldades de aprendizagem e de ingresso no mercado de trabalho. A Secretaria de Educação afirma que implantou aulas de reforço e programas de apoio pedagógico para diminuir os índices de repetência nas escolas estaduais, reduzindo a taxa de distorção idade-série.

Os números da rede fluminense foram apresentados ontem em audiência na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que aprovou, em 2009, uma lei que obriga a secretaria a apresentar seus indicadores educacionais à Comissão de Educação da Casa.

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