No hospital, Bolsonaro assina três decretos
Por recomendação médica, as visitas ao presidente estão limitadas, assim como conversas
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 08h33.
São Paulo - No primeiro dia de despachos após passar por uma cirurgia, o presidente Jair Bolsonaro assinou três decretos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta quarta-feira, 30. Os decretos serão publicados ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União, conforme a assessoria do Planalto, e se tratam de alterações de estrutura nos ministérios da Economia, da Casa Civil na Controladoria Geral da União.
Três dias depois da cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e da retirada da bolsa de colostomia, o presidente Jair Bolsonaro já está no quarto. Por recomendação médica, as visitas estão limitadas, assim como conversas. Porém, ele tem se exercitado, com o apoio da fisioterapia, e faz caminhadas.
O porta-voz da Presidência da República, Otavio do Rêgo Barros, disse que Bolsonaro vai se comunicar, por meio de videoconferência ou audioconferência, com os ministros, quando necessário.
Rêgo Barros afirmou que o presidente será preservado de falar porque há possibilidade de que gases entrem em sua cavidade abdominal, o que poderia provocar dores e dificuldade na cicatrização.
Segundo o porta-voz, assim que houver liberação médica, Bolsonaro poderá falar novamente para exercer suas funções na presidência. A previsão de alta é de 10 dias após a cirurgia.
A possibilidade de uma reunião presencial com os ministros de Minas e Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, nesta quinta-feira (31), para tratar do desastre em Brumadinho (MG) foi adiada.
Rêgo Barros disse que o presidente já manuseia o telefone, tem contato com outras pessoas e assiste televisão.