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Nível dos reservatórios é o menor desde 2001

O nível dos reservatórios de água das hidrelétricas do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste caiu de 40,1% para 37,6% desde o início de fevereiro

Marcadores: o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste concentra 70% da capacidade de armazenamento dos reservatórios do país (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 16h50.

Brasília - O nível dos reservatórios de água das hidrelétricas do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste caiu de 40,1% para 37,6% desde o início de fevereiro.

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), este é o menor percentual para o período desde 2001.

Nesse ano, quando foi determinado um racionamento de energia pelo governo federal, foram registrados, entre o fim de janeiro e o fim de fevereiro, índices de armazenamento entre 31,4% e 33,4% na região.

O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste concentra 70% da capacidade de armazenamento dos reservatórios do país.

Desde 2002, o nível dos reservatórios desse subsistema tem se mantido sempre acima de 50% nesta época do ano.

No dia 9 de fevereiro do ano passado, por exemplo, o nível estava em 41,6% e, em 2012, em 77%.

Na mesma data, em 2007, foi registrado o maior índice do período: 83% de armazenamento.

Em janeiro deste ano foi registrada a pior média histórica de afluência de chuvas desde 1932, segundo o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Só vamos poder afirmar com precisão em abril, quando acaba o período chuvoso. Mas como não temos previsão de chuvas para os próximos dias na região, é uma situação crítica, mas não desesperadora”, diz Nivalde de Castro, coordenador do Gesel.

Segundo ele, o ideal seria fazer, por meio das distribuidoras, uma racionalização voluntária do uso da energia, por meio de descontos para quem gasta menos.


“No momento, não podemos falar ainda em racionamento, porque ainda temos água nos reservatórios e temos as termelétricas, que ajudam nos períodos críticos”.

Ele explica que a proposta é diferente da situação que ocorreu em 2001, quando houve uma crise no modelo elétrico no país, que impôs a racionalização compulsória de energia pelos consumidores brasileiros durante nove meses.

Apesar do cenário atual, o governo federal afirma que o fornecimento de energia elétrica do país está assegurado, “em quantidade e qualidade necessárias ao adequado atendimento de todos os consumidores”, segundo nota oficial divulgada hoje (10).

O documento diz ainda que o planejamento do setor elétrico brasileiro considera um cenário conservador em relação ao consumo de energia, e que são contratados nos leilões de reserva uma capacidade de geração adicional para atender o crescimento do mercado.

“Esses critérios de planejamento fazem com que haja sempre um excedente de energia, o que garante o suprimento mesmo com eventuais atrasos de algumas obras de geração”, diz a nota.

Segundo o governo, o blecaute registrado na última terça-feira (4) não está ligado ao nível dos reservatórios.

Nas outras regiões, o nível dos reservatórios vem subindo gradativamente.

No Subsistema Nordeste, o nível dos reservatórios está em 42,78%; no Sul, atinge 48,72%; e, no Norte, o indicador chega a 69,28%.

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Brasília - O nível dos reservatórios de água das hidrelétricas do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste caiu de 40,1% para 37,6% desde o início de fevereiro.

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), este é o menor percentual para o período desde 2001.

Nesse ano, quando foi determinado um racionamento de energia pelo governo federal, foram registrados, entre o fim de janeiro e o fim de fevereiro, índices de armazenamento entre 31,4% e 33,4% na região.

O Subsistema Sudeste/Centro-Oeste concentra 70% da capacidade de armazenamento dos reservatórios do país.

Desde 2002, o nível dos reservatórios desse subsistema tem se mantido sempre acima de 50% nesta época do ano.

No dia 9 de fevereiro do ano passado, por exemplo, o nível estava em 41,6% e, em 2012, em 77%.

Na mesma data, em 2007, foi registrado o maior índice do período: 83% de armazenamento.

Em janeiro deste ano foi registrada a pior média histórica de afluência de chuvas desde 1932, segundo o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Só vamos poder afirmar com precisão em abril, quando acaba o período chuvoso. Mas como não temos previsão de chuvas para os próximos dias na região, é uma situação crítica, mas não desesperadora”, diz Nivalde de Castro, coordenador do Gesel.

Segundo ele, o ideal seria fazer, por meio das distribuidoras, uma racionalização voluntária do uso da energia, por meio de descontos para quem gasta menos.


“No momento, não podemos falar ainda em racionamento, porque ainda temos água nos reservatórios e temos as termelétricas, que ajudam nos períodos críticos”.

Ele explica que a proposta é diferente da situação que ocorreu em 2001, quando houve uma crise no modelo elétrico no país, que impôs a racionalização compulsória de energia pelos consumidores brasileiros durante nove meses.

Apesar do cenário atual, o governo federal afirma que o fornecimento de energia elétrica do país está assegurado, “em quantidade e qualidade necessárias ao adequado atendimento de todos os consumidores”, segundo nota oficial divulgada hoje (10).

O documento diz ainda que o planejamento do setor elétrico brasileiro considera um cenário conservador em relação ao consumo de energia, e que são contratados nos leilões de reserva uma capacidade de geração adicional para atender o crescimento do mercado.

“Esses critérios de planejamento fazem com que haja sempre um excedente de energia, o que garante o suprimento mesmo com eventuais atrasos de algumas obras de geração”, diz a nota.

Segundo o governo, o blecaute registrado na última terça-feira (4) não está ligado ao nível dos reservatórios.

Nas outras regiões, o nível dos reservatórios vem subindo gradativamente.

No Subsistema Nordeste, o nível dos reservatórios está em 42,78%; no Sul, atinge 48,72%; e, no Norte, o indicador chega a 69,28%.

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