Exame Logo

Nível dos principais reservatórios de SP cai pelo 5º dia

Sem registrar chuvas, o Sistema Cantareira, caiu 0,2 ponto porcentual pela primeira vez em 2015

Sistema Cantareira: o manancial chegou a 5,6% da sua capacidade (Divulgação/Sabesp)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 09h20.

São Paulo - Todos os seis principais reservatórios que abastecem a capital e a Grande São Paulo voltaram a registrar queda no nível de água pelo quinto dia seguido, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), publicado nesta terça-feira, 20.

Sem registrar chuvas, o principal reservatório de São Paulo, o Sistema Cantareira, caiu 0,2 ponto porcentual pela primeira vez em 2015. Com a baixa, o manancial chegou a 5,6% da sua capacidade, antes 5,8% no dia anterior.

O atual cálculo da Sabesp já considera duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.

Até o momento, o Cantareira se manteve estável apenas em quatro dias - 3, 4, 8 e 11 de janeiro. Ao todo, o reservatório já perdeu 1,6 ponto porcentual do volume armazenado de água desde o primeiro dia do ano.

As chuvas sobre a região do Cantareira têm ficado muito aquém da expectativa. Nesses primeiros 20 dias, a pluviometria acumulada é de 60,9 milímetros - cerca de 35% do volume esperado para esse período, caso a média histórica de janeiro, de 8,7 mm por dia, estivesse se repetindo.

Outros mananciais

Também sem registrar chuva, o Sistema Alto Tietê completou nesta terça uma semana de quedas consecutivas. O reservatório caiu 0,2 ponto porcentual e opera com 10,2%, contra 10,4% na segunda - número que já inclui 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, adicionados em dezembro. Nos últimos sete dias, o reservatório caiu 1,1 ponto porcentual.

Pelo terceiro dia seguido, o Sistema Guarapiranga perdeu 0,4 ponto porcentual do seu volume de água. Sem chover sobre a região, o manancial passou de 38,9% para 38,5% da capacidade.

Já os Sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro caíram 0,2, 0,3 e 0,6 ponto porcentual, respectivamente. Nesta terça, os reservatórios estão em 28,5%, 68,8% e 22,6%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

São Paulo – As chuvas já ficaram mais frequentes em São Paulo neste mês de novembro. Mesmo assim, dados da Sabesp mostram que o nível de água nos reservatórios que atendem a região metropolitana continua preocupante. Na sexta-feira, o Sistema Alto Tietê chegou a 4,2% de sua capacidade. O Cantareira atingiu 7,5%. Mesmo com a economia dos consumidores, a situação permanece crítica. Parte da explicação pode estar em números do governo federal. Em relatórios elaborados nos últimos anos, a Agência Nacional de Águas (ANA) constatou que o Brasil tem bastante capacidade de armazenamento de água. Porém, a maior parte de nossos recursos está na região amazônica, onde há poucos habitantes. Já em 2010, um documento da ANA previa que, até 2015, 55% dos municípios do país poderiam ter abastecimento deficitário. Veja nos slides acima esses e outros números que mostram o quadro do abastecimento de água no Brasil e evidenciam que esse deve ser um problema presente em nosso cotidiano nos próximos anos.
  • 2. Cidades que desperdiçam

    2 /2(Marcos Santos/ USP Imagens)

  • Veja também

    São Paulo - Todos os seis principais reservatórios que abastecem a capital e a Grande São Paulo voltaram a registrar queda no nível de água pelo quinto dia seguido, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), publicado nesta terça-feira, 20.

    Sem registrar chuvas, o principal reservatório de São Paulo, o Sistema Cantareira, caiu 0,2 ponto porcentual pela primeira vez em 2015. Com a baixa, o manancial chegou a 5,6% da sua capacidade, antes 5,8% no dia anterior.

    O atual cálculo da Sabesp já considera duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.

    Até o momento, o Cantareira se manteve estável apenas em quatro dias - 3, 4, 8 e 11 de janeiro. Ao todo, o reservatório já perdeu 1,6 ponto porcentual do volume armazenado de água desde o primeiro dia do ano.

    As chuvas sobre a região do Cantareira têm ficado muito aquém da expectativa. Nesses primeiros 20 dias, a pluviometria acumulada é de 60,9 milímetros - cerca de 35% do volume esperado para esse período, caso a média histórica de janeiro, de 8,7 mm por dia, estivesse se repetindo.

    Outros mananciais

    Também sem registrar chuva, o Sistema Alto Tietê completou nesta terça uma semana de quedas consecutivas. O reservatório caiu 0,2 ponto porcentual e opera com 10,2%, contra 10,4% na segunda - número que já inclui 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, adicionados em dezembro. Nos últimos sete dias, o reservatório caiu 1,1 ponto porcentual.

    Pelo terceiro dia seguido, o Sistema Guarapiranga perdeu 0,4 ponto porcentual do seu volume de água. Sem chover sobre a região, o manancial passou de 38,9% para 38,5% da capacidade.

    Já os Sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro caíram 0,2, 0,3 e 0,6 ponto porcentual, respectivamente. Nesta terça, os reservatórios estão em 28,5%, 68,8% e 22,6%.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Acompanhe tudo sobre:Águacidades-brasileirasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrópoles globaisSabespSaneamentosao-pauloServiços

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Brasil

    Mais na Exame