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Nível do Sistema Cantareira cai para 13,2% da capacidade

Há um ano, o nível era de 62%

Serra da Cantareira: as represas Jaguari e Jacareí estão com apenas 5,8% da capacidade (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 11h38.

São Paulo - O Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de metade da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), voltou a registrar queda no nível de seus reservatórios nesta sexta-feira, 04.

Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), o índice que mede o volume de água armazenado caiu 0,1 ponto porcentual, para 13,2%, novo recorde negativo de capacidade. Há um ano, o nível era de 62%.

Relatório diário do comitê anticrise que monitora o Cantareira mostra uma situação ainda mais crítica nas duas principais reservas do sistema. Consideradas o coração do manancial, as represas Jaguari e Jacareí estão com apenas 5,8% da capacidade. Juntas, elas representam 82% da capacidade total do sistema.

Na quinta-feira, 03, em Brasília, durante audiência na Câmara dos Deputados, o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, defendeu medidas restritivas para o uso da água do Sistema Cantareira.

Segundo ele, "não haverá nenhuma solução técnica de engenharia de curto prazo" e a única alternativa seria usar, de maneira consciente, a água disponível para tentar atravessar o período de estiagem, que vai até outubro. "E, depois, rezar para que chova".

Após o verão mais seco da história do sistema, em março as chuvas voltaram a ficar dentro da média. No entanto, o volume de chuvas previsto para o período seco, que começa na segunda quinzena deste mês, é insuficiente para recuperar os níveis dos reservatórios.

Apesar da atual crise hídrica, a Sabesp e o governo paulista, acionista majoritário da concessionária, seguem descartando a possibilidade de adoção de um racionamento de água na Grande São Paulo.

Além do impacto político de um corte no abastecimento em ano eleitoral, analistas destacam que o efeito financeiro negativo de um racionamento sobre a receita da Sabesp ao longo do ano seria superior ao das medidas emergenciais já adotadas.

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São Paulo - O Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de metade da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), voltou a registrar queda no nível de seus reservatórios nesta sexta-feira, 04.

Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ), o índice que mede o volume de água armazenado caiu 0,1 ponto porcentual, para 13,2%, novo recorde negativo de capacidade. Há um ano, o nível era de 62%.

Relatório diário do comitê anticrise que monitora o Cantareira mostra uma situação ainda mais crítica nas duas principais reservas do sistema. Consideradas o coração do manancial, as represas Jaguari e Jacareí estão com apenas 5,8% da capacidade. Juntas, elas representam 82% da capacidade total do sistema.

Na quinta-feira, 03, em Brasília, durante audiência na Câmara dos Deputados, o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, defendeu medidas restritivas para o uso da água do Sistema Cantareira.

Segundo ele, "não haverá nenhuma solução técnica de engenharia de curto prazo" e a única alternativa seria usar, de maneira consciente, a água disponível para tentar atravessar o período de estiagem, que vai até outubro. "E, depois, rezar para que chova".

Após o verão mais seco da história do sistema, em março as chuvas voltaram a ficar dentro da média. No entanto, o volume de chuvas previsto para o período seco, que começa na segunda quinzena deste mês, é insuficiente para recuperar os níveis dos reservatórios.

Apesar da atual crise hídrica, a Sabesp e o governo paulista, acionista majoritário da concessionária, seguem descartando a possibilidade de adoção de um racionamento de água na Grande São Paulo.

Além do impacto político de um corte no abastecimento em ano eleitoral, analistas destacam que o efeito financeiro negativo de um racionamento sobre a receita da Sabesp ao longo do ano seria superior ao das medidas emergenciais já adotadas.

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