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Nível do Rio Acre baixa na pior seca do estado em 45 anos

Em uma semana, o nível do Rio Acre, que abastece oito municípios acreanos, baixou cerca de 20 centímetros

Rio Acre: "É a menor cota em 45 anos de medições da Defesa Civil. Nesse momento, enfrentamos uma escassez de água" (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 14h58.

O Acre enfrenta a pior seca dos últimos 45 anos. Em uma semana, o nível do Rio Acre, que abastece oito municípios acreanos, baixou cerca de 20 centímetros, chegando hoje (22) a1,6 metro em Rio Branco, capital do estado.

O major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, disse que essa é a menor cota já registrada para o período.

"É a menor cota em 45 anos de medições da Defesa Civil. Nesse momento, enfrentamos uma escassez de água, porque estamos no mês de julho. A menor marca da história ocorreu em setembro de 2011, atingindo 1,5 metro. Isso foi em setembro e nós ainda estamos em julho. Por isso, a situação é bastante complicada aqui em Rio Branco".

Navegação

No início do mês, o governador Tião Viana decretou situação de emergência no estado por causa da seca. Como o abastecimento de água na capital está comprometido, o major Cláudio não descartou o racionamento.

No interior do estado, o cenário é o mesmo. O rio já atingiu a menor cota dos últimos anos, chegando a 1,24 metro em Brasiléia e em Epitaciolândia, na fronteira do Brasil com a Bolívia.

Com níveis tão baixos, o major alerta para os riscos de navegação no Rio Acre. "Os barcos maiores estão impossibilitados de navegar porque a lâmina d'água é muito baixa nesse momento. Então, a navegação ainda é possível ser feita com barcos menores, mas com muito cuidado", acrescentou.

Queimadas

Segundo o militar, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil pedem para as pessoas que usam barco para navegação evitarem a navegação à noite, quando a  falta de visibilidade pode causar acidentes e afogamentos

Outra preocupação nesse período são as queimadas urbanas e incêndios florestais, que, em decorrência da seca, aumentam e ganham proporções maiores.

De janeiro até agora, o Acre registrou 340 focos de incêndio, mais que o dobro do computado no mesmo período do ano passado.

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O major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, disse que essa é a menor cota já registrada para o período.

"É a menor cota em 45 anos de medições da Defesa Civil. Nesse momento, enfrentamos uma escassez de água, porque estamos no mês de julho. A menor marca da história ocorreu em setembro de 2011, atingindo 1,5 metro. Isso foi em setembro e nós ainda estamos em julho. Por isso, a situação é bastante complicada aqui em Rio Branco".

Navegação

No início do mês, o governador Tião Viana decretou situação de emergência no estado por causa da seca. Como o abastecimento de água na capital está comprometido, o major Cláudio não descartou o racionamento.

No interior do estado, o cenário é o mesmo. O rio já atingiu a menor cota dos últimos anos, chegando a 1,24 metro em Brasiléia e em Epitaciolândia, na fronteira do Brasil com a Bolívia.

Com níveis tão baixos, o major alerta para os riscos de navegação no Rio Acre. "Os barcos maiores estão impossibilitados de navegar porque a lâmina d'água é muito baixa nesse momento. Então, a navegação ainda é possível ser feita com barcos menores, mas com muito cuidado", acrescentou.

Queimadas

Segundo o militar, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil pedem para as pessoas que usam barco para navegação evitarem a navegação à noite, quando a  falta de visibilidade pode causar acidentes e afogamentos

Outra preocupação nesse período são as queimadas urbanas e incêndios florestais, que, em decorrência da seca, aumentam e ganham proporções maiores.

De janeiro até agora, o Acre registrou 340 focos de incêndio, mais que o dobro do computado no mesmo período do ano passado.

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