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Niterói tem tiroteio após tentativa de assalto

Após protestos violentos, cidade na região metropolitana do Rio enfrentou intenso tiroteio durante a madrugada. Motivo teria sido tentativa de assalto em Icaraí

Favelas em Niterói: O confronto durou mais de uma hora e se estendeu até o Morro do Cavalão, onde traficantes teriam revidado aos militares (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2014 às 11h56.

Rio de Janeiro - Após uma tarde de protestos violentos em Niterói, na região metropolitana do Rio , a cidade enfrentou na madrugada um intenso tiroteio após uma tentativa de assalto no bairro de Icaraí. De acordo com a Polícia Militar , um grupo de bandidos foi perseguido por agentes do 12º Batalhão após assaltar motoristas na Avenida 7 de Setembro. O confronto durou mais de uma hora e se estendeu até o Morro do Cavalão, onde traficantes teriam revidado aos militares.

A situação só foi contida por volta das 1h30 da manhã, com a chegada de reforços. Não há informações sobre feridos ou presos. Os tiros foram ouvidos em bairros vizinhos e assustou moradores que relataram momentos de tensão na madrugada em publicações nas redes sociais. O policiamento no local foi reforçado nesta manhã para evitar novos confrontos.

Ontem à tarde, um protesto de moradores do complexo de favelas do Caramujo interditou a Rodovia Amaral Peixoto e deixou um rastro de destruição nos arredores da via. Quatro ônibus, dois carros e uma moto foram incendiados pelos manifestantes, que protestavam contra as ações policiais que resultaram na morte de dois jovens da comunidade durante o feriado.

Na última quinta-feira, Anderson Silva, de 21 anos, foi atingido com um tiro na cabeça após uma vigília de Páscoa. Segundo os moradores, os militares entraram na favela à noite para encerrar um baile funk.

Os moradores voltavam do enterro do jovem, na manhã de sábado, quando souberam da morte de Emanoel Gomes, de 16 anos, e iniciaram a manifestação. O adolescente morreu naquela manhã, atropelado por um veículo blindado do Batalhão de Choque da Polícia Militar. O corpo do adolescente será enterrado na tarde deste domingo.

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A situação só foi contida por volta das 1h30 da manhã, com a chegada de reforços. Não há informações sobre feridos ou presos. Os tiros foram ouvidos em bairros vizinhos e assustou moradores que relataram momentos de tensão na madrugada em publicações nas redes sociais. O policiamento no local foi reforçado nesta manhã para evitar novos confrontos.

Ontem à tarde, um protesto de moradores do complexo de favelas do Caramujo interditou a Rodovia Amaral Peixoto e deixou um rastro de destruição nos arredores da via. Quatro ônibus, dois carros e uma moto foram incendiados pelos manifestantes, que protestavam contra as ações policiais que resultaram na morte de dois jovens da comunidade durante o feriado.

Na última quinta-feira, Anderson Silva, de 21 anos, foi atingido com um tiro na cabeça após uma vigília de Páscoa. Segundo os moradores, os militares entraram na favela à noite para encerrar um baile funk.

Os moradores voltavam do enterro do jovem, na manhã de sábado, quando souberam da morte de Emanoel Gomes, de 16 anos, e iniciaram a manifestação. O adolescente morreu naquela manhã, atropelado por um veículo blindado do Batalhão de Choque da Polícia Militar. O corpo do adolescente será enterrado na tarde deste domingo.

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