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Ninguém é obrigado, diz Crivella ao comentar ausência no carnaval

Foi a primeira vez, em 33 anos de Sambódromo, que o prefeito não participou das comemorações da maior festa do Brasil

Crivella: na segunda-feira, 27, sem avisar à imprensa, Crivella visitou os feridos no acidente com o carro da Paraíso do Tuiuti e postou uma mensagem no Facebook (Edilson Rodrigues/Agência Senado)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de março de 2017 às 15h56.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), afirmou nesta quarta-feira, 1º, que no Rio ninguém deve ser "obrigado a fazer nada", ao comentar pela primeira vez a sua ausência de eventos tradicionais do carnaval carioca de 2017, como a entrega simbólica das chaves da Cidade ao Rei Momo e a abertura oficial dos desfiles da Sapucaí.

Foi a primeira vez, em 33 anos de Sambódromo, que o prefeito não participou dessas iniciativas, as quais ajudam a divulgar e promover a festa. Nem os quatro acidentes com 32 feridos fizeram Crivella ir à Passarela do Samba.

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"Estamos tratando de um assunto que já está superado. Acho que cada um no Rio não deve ser obrigado a fazer nada. Tem uma agenda do prefeito que deve ser cumprida e que não necessariamente deve ser a agenda da imprensa", disse o prefeito, em solenidade comemorativa do aniversário da cidade.

Na segunda-feira, 27, sem avisar à imprensa, Crivella visitou os feridos no acidente com o carro da Paraíso do Tuiuti e postou uma mensagem no Facebook, elogiada por seguidores.

Durante a campanha eleitoral, Crivella negou que a religião fosse interferir em seu governo e prometeu "governar para as pessoas".

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