Neri diz que resultado da Pnad é positivo e mostra avanços
As informações, segundo ele, não foram divulgadas oficialmente antes das eleições pelo Ipea para evitar que o instituto fosse acusado de atuar em defesa do governo
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2014 às 13h19.
São Paulo - O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, disse hoje (6) que os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ( Pnad ), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), referentes a 2013, são bastante positivos.
As informações, segundo ele, não foram divulgadas oficialmente antes das eleições pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), onde Neri era presidente, para evitar que o instituto fosse acusado de atuar em defesa do governo.
“A Pnad é tudo que o Ipea gostaria de mostrar, que a sociedade gostaria de saber. Um crescimento de 5,5% [na renda per capita por ano] entre 2011 e 2013 é um dado ótimo”, disse. “Se o Ipea tivesse lançado a Pnad [antes da eleição], seria a crítica oposta”, disse.
De acordo com Neri, houve uma decisão dos diretores da instituição, antes da Pnad ser conhecida, de não fazer a divulgação dos resultados antes das eleições.
“A Pnad, de 2011 a 2013, é uma Pnad boa: 5,5% [de crescimento na renda] real per capita por ano, quando o Produto Interno Bruto cresceu 0,8%. Isso é para ser mostrado, não é para ser escondido, se você quer fazer alguma movimentação pró-situação”, destacou.
“Eu quero perguntar por que a sociedade não sabe que a renda do brasileiro nos últimos três anos cresceu 5,5%?”.
Neri admitiu que houve piora em alguns indicadores, como na proporção de miseráveis em 2013. No entanto, ele minimizou o resultado e disse que o dado precisa ser considerado diante do todo da pesquisa.
“As pessoas estão focadas em coisas específicas e em anos específicos. O resultado da Pnad na verdade é alvissareiro [que anuncia acontecimento feliz]”, ressaltou.
O número de indivíduos em situação de miséria no Brasil subiu pela primeira vez em dez anos. Em 2013, a população abaixo da linha de extrema pobreza aumentou 3,68%, a primeira alta desde 2003. Os dados foram atualizados na plataforma de dados Ipeadata no fim da semana passada, em 30 e 31 de outubro.
São Paulo - O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, disse hoje (6) que os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ( Pnad ), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), referentes a 2013, são bastante positivos.
As informações, segundo ele, não foram divulgadas oficialmente antes das eleições pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), onde Neri era presidente, para evitar que o instituto fosse acusado de atuar em defesa do governo.
“A Pnad é tudo que o Ipea gostaria de mostrar, que a sociedade gostaria de saber. Um crescimento de 5,5% [na renda per capita por ano] entre 2011 e 2013 é um dado ótimo”, disse. “Se o Ipea tivesse lançado a Pnad [antes da eleição], seria a crítica oposta”, disse.
De acordo com Neri, houve uma decisão dos diretores da instituição, antes da Pnad ser conhecida, de não fazer a divulgação dos resultados antes das eleições.
“A Pnad, de 2011 a 2013, é uma Pnad boa: 5,5% [de crescimento na renda] real per capita por ano, quando o Produto Interno Bruto cresceu 0,8%. Isso é para ser mostrado, não é para ser escondido, se você quer fazer alguma movimentação pró-situação”, destacou.
“Eu quero perguntar por que a sociedade não sabe que a renda do brasileiro nos últimos três anos cresceu 5,5%?”.
Neri admitiu que houve piora em alguns indicadores, como na proporção de miseráveis em 2013. No entanto, ele minimizou o resultado e disse que o dado precisa ser considerado diante do todo da pesquisa.
“As pessoas estão focadas em coisas específicas e em anos específicos. O resultado da Pnad na verdade é alvissareiro [que anuncia acontecimento feliz]”, ressaltou.
O número de indivíduos em situação de miséria no Brasil subiu pela primeira vez em dez anos. Em 2013, a população abaixo da linha de extrema pobreza aumentou 3,68%, a primeira alta desde 2003. Os dados foram atualizados na plataforma de dados Ipeadata no fim da semana passada, em 30 e 31 de outubro.