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Negócios na Copa devem movimentar US$ 2 bilhões

A Apex-Brasil, por exemplo, convidará autoridades e empresários para assistir aos jogos e, entre uma jogada e outra, espera vender produtos e serviços

Copa do Mundo de 2014: a Apex comprou da Fifa uma cota de patrocínio dos dois eventos esportivos na categoria “national supporter” apoiador local” (Marcos Brindicci/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 09h45.

Brasília - Enquanto se discute qual legado a Copa do Mundo vai deixar, um grupo de empresários brasileiros não tem dúvidas de que essa será uma oportunidade única para fazer novos negócios.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos ( Apex -Brasil) convidará autoridades e empresários do mundo inteiro para assistir aos jogos do Mundial e, entre uma jogada e outra, espera vender produtos e serviços brasileiros.

Embalada pelo US$ 1,8 bilhão de negócios para os próximos 12 meses fechados durante a Copa das Confederações, a agência do governo vai reunir 67 entidades hoje em São Paulo para lançar a edição da Copa do Mundo do projeto.

A meta é que os negócios em 2014 superem os valores alcançados neste ano, sem incluir na conta os investimentos que são maturados a longo prazo.

A Apex comprou da Fifa uma cota de patrocínio dos dois eventos esportivos na categoria “national supporter” (“apoiador local”), que garante o direito de uso das marcas das competições e ingressos e espaços nos estádios.

Depois de muita conversa, a federação internacional de futebol aceitou que a Apex aplicasse nos torneios esse tipo de ação de relacionamento já feita durante o Carnaval, no Rio, e na etapa brasileira da Indy, em São Paulo.

Ricardo Santana, diretor de negócios da agência, diz que seria um “sacrilégio” não aproveitar esse momento em que todos os olhos estão voltados para o Brasil para melhorar o “approach” entre empresários. “A plataforma tem o objetivo de estreitarmos mais a relação entre CPFs do que entre CNPJs”.


As entidades parceiras vão indicar hoje quais estrangeiros querem convidar para assistir aos jogos no ano que vem. A Apex, que cede as entradas, é responsável por analisar o perfil dos compradores e investidores convidados e validar as agendas de negócios paralelas, que, obrigatoriamente, devem ocorrer. O setor privado banca os custos das passagens internacionais e dos trechos internos que não envolvem os jogos.

Casos

A maior fabricante de incubadoras neonatais brasileira, a Fanem, de São Paulo, convidou os donos de um importante distribuidor nigeriano de equipamentos médicos para assistir ao confronto entre Espanha e Nigéria, em Fortaleza. Em vez de apenas dois dias, os empresários ficaram duas semanas no Brasil e acabaram fechando um contrato de US$ 100 mil com a Fanem.

Já o Instituto Brasileiro de Vinho (Ibravin) trouxe dez convidados dos EUA, da Alemanha, da Inglaterra e da Holanda, os principais mercados-alvo do setor, para quatro jogos da Copa das Confederações, incluindo a abertura em Brasília e a final no Rio. Ao todo, 23 empresas brasileiras associadas ao Ibravin participaram das agendas de negócios.

Como resultado, foram vendidos US$ 500 mil em vinhos e espumantes para os próximos 12 meses e assinado contrato entre um importador holandês e uma vinícola brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - Enquanto se discute qual legado a Copa do Mundo vai deixar, um grupo de empresários brasileiros não tem dúvidas de que essa será uma oportunidade única para fazer novos negócios.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos ( Apex -Brasil) convidará autoridades e empresários do mundo inteiro para assistir aos jogos do Mundial e, entre uma jogada e outra, espera vender produtos e serviços brasileiros.

Embalada pelo US$ 1,8 bilhão de negócios para os próximos 12 meses fechados durante a Copa das Confederações, a agência do governo vai reunir 67 entidades hoje em São Paulo para lançar a edição da Copa do Mundo do projeto.

A meta é que os negócios em 2014 superem os valores alcançados neste ano, sem incluir na conta os investimentos que são maturados a longo prazo.

A Apex comprou da Fifa uma cota de patrocínio dos dois eventos esportivos na categoria “national supporter” (“apoiador local”), que garante o direito de uso das marcas das competições e ingressos e espaços nos estádios.

Depois de muita conversa, a federação internacional de futebol aceitou que a Apex aplicasse nos torneios esse tipo de ação de relacionamento já feita durante o Carnaval, no Rio, e na etapa brasileira da Indy, em São Paulo.

Ricardo Santana, diretor de negócios da agência, diz que seria um “sacrilégio” não aproveitar esse momento em que todos os olhos estão voltados para o Brasil para melhorar o “approach” entre empresários. “A plataforma tem o objetivo de estreitarmos mais a relação entre CPFs do que entre CNPJs”.


As entidades parceiras vão indicar hoje quais estrangeiros querem convidar para assistir aos jogos no ano que vem. A Apex, que cede as entradas, é responsável por analisar o perfil dos compradores e investidores convidados e validar as agendas de negócios paralelas, que, obrigatoriamente, devem ocorrer. O setor privado banca os custos das passagens internacionais e dos trechos internos que não envolvem os jogos.

Casos

A maior fabricante de incubadoras neonatais brasileira, a Fanem, de São Paulo, convidou os donos de um importante distribuidor nigeriano de equipamentos médicos para assistir ao confronto entre Espanha e Nigéria, em Fortaleza. Em vez de apenas dois dias, os empresários ficaram duas semanas no Brasil e acabaram fechando um contrato de US$ 100 mil com a Fanem.

Já o Instituto Brasileiro de Vinho (Ibravin) trouxe dez convidados dos EUA, da Alemanha, da Inglaterra e da Holanda, os principais mercados-alvo do setor, para quatro jogos da Copa das Confederações, incluindo a abertura em Brasília e a final no Rio. Ao todo, 23 empresas brasileiras associadas ao Ibravin participaram das agendas de negócios.

Como resultado, foram vendidos US$ 500 mil em vinhos e espumantes para os próximos 12 meses e assinado contrato entre um importador holandês e uma vinícola brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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