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Negociação com estados pode se estender a municípios

A decisão, anunciada por Temer, cubrirá a principal demanda dos municípios, que é a resolução da dívida previdenciária, que hoje supera R$ 100 bilhões

Temer: a decisão, anunciada por Temer, cubrirá a principal demanda dos municípios, que é a resolução da dívida previdenciária, que hoje supera R$ 100 bilhões (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 17h38.

Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer , afirmou nesta quinta-feira, 23, que o acordo de negociação com os Estados pode se estender para os municípios.

Questionado se o governo poderia atender ao pleito dos municípios, Temer disse que "sem dúvida, porque isso pode se refletir em benefícios" às cidades.

Diante do acordo de renegociação das dívidas dos Estados com a União, prefeituras e empresários da indústria iniciaram uma campanha para receber o mesmo tratamento do governo federal, o que tem potencial para pressionar ainda mais o caixa do Tesouro.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) reclama da exclusão das prefeituras na negociação.

Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reivindica carência para o pagamento de débitos tributários das empresas com o governo por meio de um novo programa de refinanciamento, o Refis.

No caso dos municípios, a principal demanda é a resolução da dívida previdenciária, que hoje supera R$ 100 bilhões, estima a CNM.

A entidade argumenta que o débito precisa ser revisto, uma vez que inclui dívidas prescritas e que continuam sendo cobradas.

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Diante do acordo de renegociação das dívidas dos Estados com a União, prefeituras e empresários da indústria iniciaram uma campanha para receber o mesmo tratamento do governo federal, o que tem potencial para pressionar ainda mais o caixa do Tesouro.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) reclama da exclusão das prefeituras na negociação.

Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reivindica carência para o pagamento de débitos tributários das empresas com o governo por meio de um novo programa de refinanciamento, o Refis.

No caso dos municípios, a principal demanda é a resolução da dívida previdenciária, que hoje supera R$ 100 bilhões, estima a CNM.

A entidade argumenta que o débito precisa ser revisto, uma vez que inclui dívidas prescritas e que continuam sendo cobradas.

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