O presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho: Simão Pedro atribuiu ao destino o caso Siemens, denunciado por seu gabinete, emergir no Cade, sob o comando de um ex-assessor (Valter Campanato/ABr)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 10h28.
Brasília - O presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, afirmou que não teve "a intenção de omitir" do currículo o trabalho como chefe de gabinete do deputado Simão Pedro (PT-SP).
Segundo ele, a ausência "provavelmente foi um lapso". "Podia ter colocado o negócio do Simão, não ia mudar nada e eu não iria ter o problema que eu estou tendo de ter que ficar me explicando."
Carvalho negou que a omissão tenha servido para evitar questionamentos. "O Simão Pedro não tem nada a ver com o acordo da leniência. Quem foi procurar o Superintendência-Geral do Cade foi a Siemens." Ele afirmou que não incluiu o trabalho para o deputado no seu currículo do Cade porque a assessoria, "provavelmente, colocou as informações que têm mais a ver com as questões relacionadas ao Cade."
Simão Pedro atribuiu ao destino o caso Siemens, denunciado por seu gabinete, emergir no Cade, sob o comando de um ex-assessor.
Segundo ele, a relação com Carvalho é de "amizade" e não interferiu nas apurações sobre o cartel do metrô, em curso no conselho. "É uma coincidência danada do destino", afirmou o deputado petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.