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Não se pode responsabilizar Dilma por derrota, diz Costa

Líder do PT no Senado disse que a presidente não pode ser responsabilizada pela derrota histórica no jogo contra a Alemanha

Torcedora assiste a goleada da Alemanha contra o Brasil durante a semifinal da Copa (Victor Moriyama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 19h44.

Brasília - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse nesta terça-feira, 8, que a presidente Dilma Rousseff não pode ser responsabilizada pela derrota histórica da seleção brasileira no jogo contra a Alemanha.

"Naturalmente o mau humor, o sentimento negativo existe, mas eu não creio que isso influencia o resultado das eleições. As pessoas sabem distinguir uma coisa da outra", afirmou o petista. No jogo de hoje, a Alemanha marcou sete gols e o Brasil, um.

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Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada mostrou melhora do humor dos brasileiros após o início da Copa do Mundo. Nesta terça, a presidente anunciou que vai entregar a taça ao campeão, no domingo, no Maracanã, Rio de Janeiro.

Havia dúvidas sobre a participação dela na cerimônia, após as vaias e xingamentos sofridos no jogo de abertura do torneio, no mês passado.

"Ela deve manter a disposição de ir, sim. As vaias e xingamentos já são esperados e, como ela falou, são parte do ofício", afirmou o senador.

Costa lamentou o resultado do jogo. Disse, contudo, que não cabe sacrificar ou eleger um "culpado" pela goleada alemã sobre o Brasil, mas exaltou o sucesso da organização do evento.

"A presidente organizou uma Copa que foi um sucesso. Tudo funcionou adequadamente, apesar de dizerem que íamos passar vergonha por conta da estrutura. Lamentavelmente a vergonha veio de onde menos se esperava, da nossa seleção".

Vicentinho

O deputado federal Vicentinho (PT-SP) avaliou que o resultado da partida da seleção, apesar de "vexatório", não deve prejudica a campanha da presidente Dilma Rousseff para a reeleição.

O parlamentar, que assistiu à partido em Avaré, no interior paulista, afirmou que a Copa continua sendo "um grande sucesso", estratégia que, segundo ele, deve ser a tônica do partido para abordar o tema.

"A grande vitória é essa. O sucesso foi a organização", disse, citando a conclusão dos estádios, dos aeroportos e a recepção dos torcedores.

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