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Não nos preocupamos com apoio de Marina, diz Berzoini

Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina deve declarar apoio ao tucano Aécio Neves, mas quer condicionar o gesto a alguns compromissos


	Dilma e Marina: ministro disse que campanha da presidente não se preocupa com apoio da ex-ministra
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Dilma e Marina: ministro disse que campanha da presidente não se preocupa com apoio da ex-ministra (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 16h06.

Brasília - O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini (PT), afirmou nesta terça-feira, 7, que a campanha da presidente Dilma Rousseff não tem preocupação com o apoio, no segundo turno, da candidata do PSB, Marina Silva, que terminou o pleito de domingo em terceiro lugar.

"A Marina, não indo para o segundo turno, é natural que seja objeto de várias pressões e contrapressões em relação a apoio. Não trabalhamos muito com a preocupação sobre em quem ela vai apoiar", disse o ministro, que também é um dos coordenadores da campanha pela reeleição da presidente Dilma. Ele concedeu entrevista ao Broadcast ao Vivo.

Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina deve declarar apoio ao tucano Aécio Neves, mas quer condicionar o gesto a alguns compromissos, como o fim da reeleição.

Berzoini disse que, no segundo turno, Dilma buscará fortalecer os palanques regionais e ampliar seu apoio nos movimentos sociais e sindicais.

"Vamos trabalhar com o apoio que temos no primeiro turno, de nove partidos, com apoio do movimento sindical e social", afirmou.

"Com apoio de segmentos da sociedade que nos deram essa votação importante (no primeiro turno) e trabalhar para avançar em apoios pontuais que possam ser relevantes do ponto de vista do enfrentamento político", acrescentou.

Berzoini disse não acreditar que o possível apoio de Marina a Aécio seja resultado dos ataques disparados pelo PT contra a ex-ministra no primeiro turno.

"A reflexão (de Marina) é política, ela deve estar decidindo a partir do que acha que é mais importante também para o futuro dela. E da avaliação que ela faz do processo eleitoral."

Questionado se houve algum tipo de tentativa de aproximação com Marina, Berzoini respondeu: "Não comento esse tipo de interlocução, porque evidentemente nós reservamos sempre a conversa".

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