Não haverá sigilo total sobre gastos em obras para a Copa
Segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, isso só ocorrerá em etapas do processo para impedir que interesses individuais dos licitantes emperrem as obras
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2011 às 21h17.
Brasília – O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou hoje (16) que o governo não pretende que o sigilo nos orçamentos de obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 seja mantido para sempre. Segundo ele, isso só ocorrerá em determinadas etapas do processo para impedir que interesses individuais dos licitantes emperrem o andamento das obras.
“Existem etapas no processo [licitatório] e elas tem evolução. Na medida em que vão evoluindo, a transparência no processo é dada”, disse Adams. Ontem (15), a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória que cria o Regime Diferenciado de Contratação para os megaeventos esportivos. Uma alteração na MP permite que haja sigilo nos orçamentos de obras feitas pelo governo federal e pelas administrações estaduais e municipais.
De acordo com Adams, os modelos previstos na Lei de Licitações permitem um debate entre licitantes que, em vez de favorecer o Poder Público, atende apenas ao interesse do licitante. “Temos liminares e decisões que são tomadas que emperram o processo de maneira indefinida. Isso é absolutamente prejudicial a qualquer processo que se pretenda obter para a Copa”, disse ele, enfatizando que o evento não pode ser adiado.
Adams também contestou a ideia de sigilo absoluto, afirmando que haverá fiscalização de órgãos de controle como os tribunais de Contas, a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público. A participação dos órgão de controle também é a aposta do advogado-geral da União para evitar que o novo sistema favoreça casos de corrupção.
A regra que permite o sigilo nos orçamentos foi incluída no texto básico da medida provisória, que ainda pode ser alterado. Os destaques serão votados no próximo dia 28.
Brasília – O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou hoje (16) que o governo não pretende que o sigilo nos orçamentos de obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 seja mantido para sempre. Segundo ele, isso só ocorrerá em determinadas etapas do processo para impedir que interesses individuais dos licitantes emperrem o andamento das obras.
“Existem etapas no processo [licitatório] e elas tem evolução. Na medida em que vão evoluindo, a transparência no processo é dada”, disse Adams. Ontem (15), a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória que cria o Regime Diferenciado de Contratação para os megaeventos esportivos. Uma alteração na MP permite que haja sigilo nos orçamentos de obras feitas pelo governo federal e pelas administrações estaduais e municipais.
De acordo com Adams, os modelos previstos na Lei de Licitações permitem um debate entre licitantes que, em vez de favorecer o Poder Público, atende apenas ao interesse do licitante. “Temos liminares e decisões que são tomadas que emperram o processo de maneira indefinida. Isso é absolutamente prejudicial a qualquer processo que se pretenda obter para a Copa”, disse ele, enfatizando que o evento não pode ser adiado.
Adams também contestou a ideia de sigilo absoluto, afirmando que haverá fiscalização de órgãos de controle como os tribunais de Contas, a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público. A participação dos órgão de controle também é a aposta do advogado-geral da União para evitar que o novo sistema favoreça casos de corrupção.
A regra que permite o sigilo nos orçamentos foi incluída no texto básico da medida provisória, que ainda pode ser alterado. Os destaques serão votados no próximo dia 28.