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Não há necessidade de definir agora, diz Covas sobre réveillon e carnaval

Governador de São Paulo, João Doria, já afirmou que não é possível ter eventos como carnaval e o réveillon sem que exista uma vacina contra a covid-19

Bruno Covas: "Só vamos permitir eventos com aglomeração quando tivermos tranquilidade de que eles podem acontecer" (//Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de julho de 2020 às 12h58.

Última atualização em 16 de julho de 2020 às 13h00.

O prefeito de São Paulo , Bruno Covas (PSDB), afirmou em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 16, que a cidade estuda a viabilidade de eventos que possam gerar aglomeração, como carnaval e Réveillon na Avenida Paulista, mas que ainda é cedo para definir se os mesmos serão suspensos na capital paulista. Também estão em estudo eventos como Parada LGBT e Marcha para Jesus, previstos para novembro.

"Só vamos permitir eventos com aglomeração quando tivermos tranquilidade de que eles podem acontecer. Neste momento, não há como dar tranquilidade ou segurança de que a Virada Cultural, por exemplo, vá acontecer em setembro. Os outros eventos ainda estamos com prazo para definir. A Parada LGBT e Marcha para Jesus, que devem acontecer em novembro, estamos vendo se adiamos ou se esperamos para tomar essa decisão. Carnaval é somente ano que vem. O Réveillon, por exemplo, precisa de três meses de organização e isso é final de outubro. Dentro do que temos, estamos definindo. Não há nenhuma necessidade de definir isso sexta-feira agora ou segunda da semana que vem", disse Covas.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já afirmou que não é possível pensar em eventos como o carnaval e o réveillon sem que exista uma vacina contra a covid-19. Infectologistas e especialistas também afirmam que não é possível liberar atividades que envolvam grande número de pessoas e aglomerações sem que exista uma cura para o novo coronavírus.

A capital paulista está há três semanas na fase amarela da quarentena decretada pelo governo do estado e que tem validade até o dia 30 de julho. Regiões nesta fase podem reabrir parcialmente comércios, shoppings, bares, restaurantes, academias. A capital também reabriu parques.

O governo do estado permitiu que cidades que fiquem por 28 dias na fase amarela possam reabrir cinemas e teatros. Questionado sobre isso, Covas disse que o que existe é uma "autorização para a reabertura", mas como - e se - isso vai acontecer está em análise pela Vigilância Sanitária Municipal.

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