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Não há ilegalidade em impeachment, responde Senado à OEA

Documento foi elaborado após a entidade ter solicitado uma explicação sobre o processo de impedimento de Dilma

Em sua resposta à OEA, o Senado pontua que consultou o STF em mais de uma oportunidade durante o processo, assegurando os direitos de Dilma (Ueslei Marcelino/Reuters)

Marcelo Ribeiro

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 21h36.

Brasília – O Senado enviou ofício à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) , no qual defende que não há ilegalidade no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

O documento foi elaborado após a entidade ter solicitado uma explicação sobre o processo de impedimento da petista. No início do mês, parlamentares do PT acionaram a comissão com o objetivo de impedir a continuidade do processo.

Preparada pela Advocacia-Geral do Senado a pedido do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ofício destaca que, ao longo do rito de impeachment, foram observados os preceitos constitucionais, legais e regimentais que norteiam o processo de impedimento, não havendo que se falar em qualquer ilegalidade ou inconstitucionalidade dos atos praticados pelo Senado.

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No ofício, técnicos do Senado apresentam todas as fases do processo do impeachment e afirmam que foi garantido à Dilma “o amplo direito de defesa”. A Casa pontua ainda que o rito seguiu a Lei do Impeachment (1.079/50), a Constituição de 1988 e as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em sua resposta à OEA, o Senado pontua que consultou o STF em mais de uma oportunidade durante o processo, assegurando os direitos de Dilma.

Veja íntegra da resposta do Senado:

Resposta Do Senado a OEA

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