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"Não funcionamos com base em pressão", diz Haddad sobre Uber

"Nós não funcionamos com base em pressão. Funcionamos com base em formação de juízo sobre o assunto", declarou no início da tarde o prefeito

Fernando Haddad: o prefeito fará uma última reunião antes da decisão. Nos últimos dias, Haddad antecipou elementos do decreto em reuniões com os dois sindicatos de taxistas e representantes de aplicativos para táxi, como o próprio Uber, além do 99Taxis e do Easy Taxi (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 16h15.

São Paulo - A um dia do prazo final para decidir pela sanção ou pelo veto do projeto de lei que proíbe o Uber na capital paulista, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que sua gestão não funciona "com base em pressão".

"Nós não funcionamos com base em pressão. Funcionamos com base em formação de juízo sobre o assunto", declarou no início da tarde desta quarta-feira, 7.

O prefeito fará uma última reunião antes da decisão. Nos últimos dias, Haddad antecipou elementos do decreto em reuniões com os dois sindicatos de taxistas e representantes de aplicativos para táxi, como o próprio Uber, além do 99Taxis e do Easy Taxi.

"Independentemente da sanção ou do veto, que na minha opinião não é a coisa mais importante, o mais importante que vai acontecer amanhã é a regulamentação com base na lei federal, que é o Plano Nacional de Mobilidade Urbana", afirmou o prefeito.

Precarização

Para Haddad, se o serviço não for regulamentado, em pouco tempo sofrerá uma precarização. "Começa bem, termina mal. A pessoa vem bem intencionada para a cidade, quer oferecer um serviço de primeira, mas entra um segundo, a concorrência acaba precarizando", disse o prefeito.

"E nós vimos o que é transporte clandestino na cidade de São Paulo, e eu não vou permitir que isso aconteça e disse para quem quis ouvir."

Nova categoria

A Prefeitura deve criar uma nova categoria de táxis, a qual pretende integrar veículos da categoria especial (vermelho e branco) e os veículos de luxo da cidade.

Serão táxis com bandeira mais cara, e devem servir de parâmetro para uma eventual regulamentação do Uber, aplicativo que oferece motoristas não cadastrados para serviços.

Segundo interlocutores, o prefeito encomendou um estudo detalhado sobre a situação dos táxis em São Paulo antes de ir a Paris, na semana passada.

Os técnicos entregaram um diagnóstico apontando para a migração dessas categorias especiais para os aplicativos.

Empresas que já têm aplicativos de táxi, como a 99Taxis, têm feito pressão no Executivo para aumentar a quantidade de táxis de luxo na cidade.

Há 175 veículos nesta categoria. A 99Taxis diz que há mercado para até 5 mil carros.

Conforme a reportagem já informou, os "táxis virtuais" serão uma categoria nova na cidade que só vai atender corridas feitas pelos aplicativos. Eles terão de pagar uma taxa ao Município.

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São Paulo - A um dia do prazo final para decidir pela sanção ou pelo veto do projeto de lei que proíbe o Uber na capital paulista, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que sua gestão não funciona "com base em pressão".

"Nós não funcionamos com base em pressão. Funcionamos com base em formação de juízo sobre o assunto", declarou no início da tarde desta quarta-feira, 7.

O prefeito fará uma última reunião antes da decisão. Nos últimos dias, Haddad antecipou elementos do decreto em reuniões com os dois sindicatos de taxistas e representantes de aplicativos para táxi, como o próprio Uber, além do 99Taxis e do Easy Taxi.

"Independentemente da sanção ou do veto, que na minha opinião não é a coisa mais importante, o mais importante que vai acontecer amanhã é a regulamentação com base na lei federal, que é o Plano Nacional de Mobilidade Urbana", afirmou o prefeito.

Precarização

Para Haddad, se o serviço não for regulamentado, em pouco tempo sofrerá uma precarização. "Começa bem, termina mal. A pessoa vem bem intencionada para a cidade, quer oferecer um serviço de primeira, mas entra um segundo, a concorrência acaba precarizando", disse o prefeito.

"E nós vimos o que é transporte clandestino na cidade de São Paulo, e eu não vou permitir que isso aconteça e disse para quem quis ouvir."

Nova categoria

A Prefeitura deve criar uma nova categoria de táxis, a qual pretende integrar veículos da categoria especial (vermelho e branco) e os veículos de luxo da cidade.

Serão táxis com bandeira mais cara, e devem servir de parâmetro para uma eventual regulamentação do Uber, aplicativo que oferece motoristas não cadastrados para serviços.

Segundo interlocutores, o prefeito encomendou um estudo detalhado sobre a situação dos táxis em São Paulo antes de ir a Paris, na semana passada.

Os técnicos entregaram um diagnóstico apontando para a migração dessas categorias especiais para os aplicativos.

Empresas que já têm aplicativos de táxi, como a 99Taxis, têm feito pressão no Executivo para aumentar a quantidade de táxis de luxo na cidade.

Há 175 veículos nesta categoria. A 99Taxis diz que há mercado para até 5 mil carros.

Conforme a reportagem já informou, os "táxis virtuais" serão uma categoria nova na cidade que só vai atender corridas feitas pelos aplicativos. Eles terão de pagar uma taxa ao Município.

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