Não é questão de segurança, diz Aécio sobre rolezinhos
Senador comentou durante encontro com Geraldo Alckmin questão dos encontros realizados por adolescentes da periferia de São Paulo em shopping centers
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 19h29.
São Paulo - O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves , comentou nesta quinta-feira, 16, a questão dos encontros realizados por adolescentes da periferia de São Paulo em shopping centers, que ficou conhecido como " rolezinhos ". "Eu acredito que essa ainda não é uma questão de segurança, é uma questão que tem que ser tratada como fenômeno natural, como nós teremos outros ao longo do tempo", disse Aécio, após participar de um almoço com o governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Aécio classificou os "rolês" como fenômeno novo e afirmou "que o diálogo sempre é extremamente importante". Questionado sobre a posição do governo federal em relação ao tema, Aécio disse achar "saudável que pelo menos eles percebam aquilo que esta acontecendo no País". De acordo com Aécio, a reação do governo federal tem sido sempre reativa. "Nós temos no Brasil historicamente um governo federal que reage, que não planeja e não percebe aquilo que vem acontecendo no Brasil", afirmou.
Apesar de não relacionar os 'rolezinhos' com a questão da segurança pública, o senador aproveitou para fazer críticas ao governo federal nesta área. "Esse é um governo que lava as mãos, que coloca sobre o ombro dos Estados principalmente a responsabilidade total da questão da segurança pública", disse. "É um improviso permanente, o governo lava as mãos como se vivesse em outro país", repetiu.
Segundo Aécio, não há transferência planejada do Fundo Nacional de Segurança para Estados e municípios. "Ninguém sabe com quanto vai contar ao longo do ano". De acordo com o senador, apenas 10,5% do fundo penitenciário, nos últimos três anos, foi executado. "87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil vem dos Estados e municípios e apenas 13%, da União." Para o tucano, o governo petista "até hoje não atuou no sentido de apoiar os Estados com recursos, mas, sobretudo com inteligência e planejamento", afirmou.
São Paulo - O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves , comentou nesta quinta-feira, 16, a questão dos encontros realizados por adolescentes da periferia de São Paulo em shopping centers, que ficou conhecido como " rolezinhos ". "Eu acredito que essa ainda não é uma questão de segurança, é uma questão que tem que ser tratada como fenômeno natural, como nós teremos outros ao longo do tempo", disse Aécio, após participar de um almoço com o governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Aécio classificou os "rolês" como fenômeno novo e afirmou "que o diálogo sempre é extremamente importante". Questionado sobre a posição do governo federal em relação ao tema, Aécio disse achar "saudável que pelo menos eles percebam aquilo que esta acontecendo no País". De acordo com Aécio, a reação do governo federal tem sido sempre reativa. "Nós temos no Brasil historicamente um governo federal que reage, que não planeja e não percebe aquilo que vem acontecendo no Brasil", afirmou.
Apesar de não relacionar os 'rolezinhos' com a questão da segurança pública, o senador aproveitou para fazer críticas ao governo federal nesta área. "Esse é um governo que lava as mãos, que coloca sobre o ombro dos Estados principalmente a responsabilidade total da questão da segurança pública", disse. "É um improviso permanente, o governo lava as mãos como se vivesse em outro país", repetiu.
Segundo Aécio, não há transferência planejada do Fundo Nacional de Segurança para Estados e municípios. "Ninguém sabe com quanto vai contar ao longo do ano". De acordo com o senador, apenas 10,5% do fundo penitenciário, nos últimos três anos, foi executado. "87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil vem dos Estados e municípios e apenas 13%, da União." Para o tucano, o governo petista "até hoje não atuou no sentido de apoiar os Estados com recursos, mas, sobretudo com inteligência e planejamento", afirmou.