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"Não conseguimos que a campanha fosse aquilo que devia ser", diz Ciro

Presidenciável reconhece que sua campanha não conseguiu quebrar o ambiente polarizado que existe no cenário político nacional

Ciro Gomes: "eu sou o único que pode salvar o Brasil desse confronto", afirmou o candidato (João Miguei Júnior/Globo/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de outubro de 2018 às 18h26.

Ibirité - O candidato à Presidência pelo PDT nas eleições 2018, Ciro Gomes,afirmou nesta sexta-feira, 5, que a sua campanha não conseguiu quebrar o ambiente polarizado que existe no cenário político nacional.

"Infelizmente, até esse momento nós não conseguimos que a campanha fosse aquilo que devia ser", disse o pedetista, durante caminhada em Ibirité, na região Metropolitana de Belo Horizonte .

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Ciro Gomes explicou que a campanha em 2018 está muito semelhante à de 2014, quando a presidente cassada, Dilma Rousseff (PT), e o senador Aécio Neves (PSDB) polarizaram as eleições. "Parece que a campanha de 2018 é a continuação da guerra política que levou o Brasil à sua maior crise e que começa em 2014".

"Eu sou o único que pode salvar o Brasil desse confronto", disse o candidato, destacando que vence os postulantes do PSL, Jair Bolsonaro , e do PT, Fernando Haddad, em uma eventual disputa no segundo turno, segundo pesquisas.

Ciro chamou Bolsonaro de "precipitação da direita fascista, nazista, militarista e radical" e que pode ser uma "resposta ao anti-petismo".

A menos de 48 horas para o começo da votação, Ciro está na terceira colocação da pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na quarta-feira, 3, com 10%. Bolsonaro é o líder, com 32%, e Haddad está em segundo com 23%.

Em Minas Gerais, Estado em que o pedetista visita pela segunda vez nesta semana - esteve em Belo Horizonte na terça-feira, 2 -, o cenário é parecido. Ciro continua na terceira colocação com 9% das intenções de voto do eleitorado mineiro, perdendo para Bolsonaro, com 32%, e Haddad, com 23%.

Em Minas, Ciro também fez uma proposta para resolver o problema da crise financeira do Estado, que vem acumulando mais de R$ 8 bilhões de déficit nos últimos três anos. "Vou dispensar Minas por quatro anos do pagamento das parcelas da dívida e indenizar os débitos da Lei Kandir", disse.

 

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