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Não adianta só dar máquina, diz presidente Alesp

Samuel Moreira (PSDB) defendeu a melhor distribuição dos recursos federais para Estados e municípios, o chamado Pacto Federativo

Deputado estadual Samuel Moreira (PSDB): presidente da Alesp-SP disse que era necessário "Brasília" olhar com mais atenção para aqueles que realmente atendem a população (Divulgação/Alesp)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 21h49.

Campos do Jordão - O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp-SP), Samuel Moreira (PSDB), defendeu, na abertura do 58º Congresso Estadual de Municípios, na noite desta terça-feira, 18, em Campos do Jordão (SP), a melhor distribuição dos recursos federais para Estados e municípios, o chamado Pacto Federativo. Aplaudido por uma plateia composta de políticos e prefeitos de cidades do interior de São Paulo, Moreira ironizou o volume de retroescavadeiras distribuído pela presidente Dilma Rousseff (PT).

O presidente da Alesp-SP disse que a crítica não tinha caráter partidário, mas era necessário "Brasília" (referindo-se à sede do Executivo federal) olhar com mais atenção para aqueles que realmente atendem a população do País, que são os municípios. "Não podemos dotar os municípios só de retroescavadeiras, eles precisam de muito mais. Há uma luta enorme, o prefeito está sempre de chapéu na mão, isso é muito digno, já fui prefeito também e deixo claro que defendemos o interesse da população. Mas não é possível continuar deste jeito, precisamos fortalecer o município, devolvendo, por exemplo, os impostos que a população paga." Além do Pacto Federativo, Moreira defendeu também a reforma fiscal.

O presidente da União de Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp), Sebastião Miziara, também falou na necessidade de o governo federal implantar as reformas essenciais para o desenvolvimento do País. "É fundamental fazer a reforma tributária que está, no meu entender, ao lado da necessidade de outra importante, a política, que é a mãe de todas as reformas."

Segundo ele, as grandes mudanças nascem na cabeça do agente público do interior, por isso a importância deste congresso e a defesa para que o governo federal implemente as reformas necessárias ao desenvolvimento do País, principalmente a tributária, reivindicada há muito tempo pelos agentes públicos municipais. "Estou convencido de que prefeitos e vereadores podem contribuir para a elaboração de uma proposta que promova mudanças na política nacional. Os grandes exemplos estão aqui, em São Paulo", destacou.

O presidente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, que também participou da abertura do congresso, disse que mais de 1 milhão de empreendedores irão passar este ano pelo Sebrae do Estado. "Além de atender empreendedores, é melhorar o ambiente onde as empresas vão crescer, por isso é fundamental a parceria com o setor público", disse ele, na abertura do Congresso Estadual de Municípios.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, virtual candidato do PMDB ao governo do Estado de São Paulo, estava listado entre os presentes da cerimônia de abertura do 58º Congresso Estadual de Municípios, mas não compareceu. O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Edgard Camargo Rodrigues, também estava previsto, mas não compareceu, O prefeito de Campos do Jordão, Frederico Guidoni (PSDB), falou da importância em se defender a causa municipalista. "Precisamos trabalhar para a elevação da qualidade de vida de todos os cidadãos".

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Campos do Jordão - O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp-SP), Samuel Moreira (PSDB), defendeu, na abertura do 58º Congresso Estadual de Municípios, na noite desta terça-feira, 18, em Campos do Jordão (SP), a melhor distribuição dos recursos federais para Estados e municípios, o chamado Pacto Federativo. Aplaudido por uma plateia composta de políticos e prefeitos de cidades do interior de São Paulo, Moreira ironizou o volume de retroescavadeiras distribuído pela presidente Dilma Rousseff (PT).

O presidente da Alesp-SP disse que a crítica não tinha caráter partidário, mas era necessário "Brasília" (referindo-se à sede do Executivo federal) olhar com mais atenção para aqueles que realmente atendem a população do País, que são os municípios. "Não podemos dotar os municípios só de retroescavadeiras, eles precisam de muito mais. Há uma luta enorme, o prefeito está sempre de chapéu na mão, isso é muito digno, já fui prefeito também e deixo claro que defendemos o interesse da população. Mas não é possível continuar deste jeito, precisamos fortalecer o município, devolvendo, por exemplo, os impostos que a população paga." Além do Pacto Federativo, Moreira defendeu também a reforma fiscal.

O presidente da União de Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp), Sebastião Miziara, também falou na necessidade de o governo federal implantar as reformas essenciais para o desenvolvimento do País. "É fundamental fazer a reforma tributária que está, no meu entender, ao lado da necessidade de outra importante, a política, que é a mãe de todas as reformas."

Segundo ele, as grandes mudanças nascem na cabeça do agente público do interior, por isso a importância deste congresso e a defesa para que o governo federal implemente as reformas necessárias ao desenvolvimento do País, principalmente a tributária, reivindicada há muito tempo pelos agentes públicos municipais. "Estou convencido de que prefeitos e vereadores podem contribuir para a elaboração de uma proposta que promova mudanças na política nacional. Os grandes exemplos estão aqui, em São Paulo", destacou.

O presidente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, que também participou da abertura do congresso, disse que mais de 1 milhão de empreendedores irão passar este ano pelo Sebrae do Estado. "Além de atender empreendedores, é melhorar o ambiente onde as empresas vão crescer, por isso é fundamental a parceria com o setor público", disse ele, na abertura do Congresso Estadual de Municípios.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, virtual candidato do PMDB ao governo do Estado de São Paulo, estava listado entre os presentes da cerimônia de abertura do 58º Congresso Estadual de Municípios, mas não compareceu. O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Edgard Camargo Rodrigues, também estava previsto, mas não compareceu, O prefeito de Campos do Jordão, Frederico Guidoni (PSDB), falou da importância em se defender a causa municipalista. "Precisamos trabalhar para a elevação da qualidade de vida de todos os cidadãos".

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