Na véspera da votação do impeachment, Temer recebe senadores
Presidente interino recebeu oito senadores em dez dias, às vésperas da votação do impeachment no Senado
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2016 às 08h13.
Brasília - Na semana em que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff entra em sua fase final no plenário do Senado, o presidente em exercício Michel Temer dedicou a maior parte da agenda para receber senadores - foram oito em dois dias.
Oficialmente, o Palácio do Planalto diz que o objetivo é ajustar a agenda de votações no Congresso , mas nos bastidores há um esforço para consolidar o placar do processo de impeachment. O governo espera ter entre 60 e 63 votos.
O Planalto ainda espera contar com o voto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem evitado se posicionar sobre o tema. Em mais um aceno de proximidade com Renan, Temer o convidou para ir à China na comitiva brasileira, após a votação no Senado.
O Planalto investe até em quem já anunciou que vota em Dilma, como o senador Telmário Mota (PDT-RR), que foi procurado por aliados de Temer. Um interlocutor direto do presidente disse que "onde for identificado algum sinal de possibilidade de apoio" haverá investida.
Muro
O alambrado para dividir manifestantes pró e contra o impeachment começou a ser reconstruído na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A exemplo do que ocorreu nas etapas anteriores do processo, o muro tomará toda a extensão da via. A previsão é de que os grupos contra e pró-afastamento comecem a chegar a Brasília no domingo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Na semana em que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff entra em sua fase final no plenário do Senado, o presidente em exercício Michel Temer dedicou a maior parte da agenda para receber senadores - foram oito em dois dias.
Oficialmente, o Palácio do Planalto diz que o objetivo é ajustar a agenda de votações no Congresso , mas nos bastidores há um esforço para consolidar o placar do processo de impeachment. O governo espera ter entre 60 e 63 votos.
O Planalto ainda espera contar com o voto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem evitado se posicionar sobre o tema. Em mais um aceno de proximidade com Renan, Temer o convidou para ir à China na comitiva brasileira, após a votação no Senado.
O Planalto investe até em quem já anunciou que vota em Dilma, como o senador Telmário Mota (PDT-RR), que foi procurado por aliados de Temer. Um interlocutor direto do presidente disse que "onde for identificado algum sinal de possibilidade de apoio" haverá investida.
Muro
O alambrado para dividir manifestantes pró e contra o impeachment começou a ser reconstruído na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A exemplo do que ocorreu nas etapas anteriores do processo, o muro tomará toda a extensão da via. A previsão é de que os grupos contra e pró-afastamento comecem a chegar a Brasília no domingo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.