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Na TV, Russomanno vê ataques como "desespero" de rivais

Ao pedir respeito dos adversários na reta final da campanha, Celso Russomanno afirmou que não precisa se defender dos ataques dos rivais


	Celso Russomanno: o programa do PRB ainda mostrou eleitores defendendo sua proposta de cobrança proporcional da tarifa de ônibus
 (Divulgação/Facebook)

Celso Russomanno: o programa do PRB ainda mostrou eleitores defendendo sua proposta de cobrança proporcional da tarifa de ônibus (Divulgação/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 19h50.

São Paulo - Líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, atribuiu na sexta-feira os ataques contra ele nas últimas semanas ao "desespero" de seus adversários. "É o velho jeito de fazer política", criticou o ator da campanha de Russomanno durante a exibição do horário eleitoral gratuito na TV.

O programa do PRB ainda mostrou eleitores defendendo sua proposta de cobrança proporcional da tarifa de ônibus, uma das mais criticadas pelo candidato do PT, Fernando Haddad. "Celso achou um jeito de você pagar menos", ressaltou o narrador. Em seguida, usuários de ônibus apareceram defendendo o projeto.

Ao pedir respeito dos adversários na reta final da campanha, Russomanno afirmou que não precisa se defender dos ataques dos rivais. Nos últimos dias, o candidato do PRB vem sendo acusado de não ter um plano de governo para a cidade. "O povo já sabe: o papel aceita qualquer coisa", disse o narrador. Confiante na vitória, o candidato declarou que vai escolher um secretariado "digno de ministério". "Não vou decepcionar aqueles que esperam um bom governo", garantiu Russomanno.

O tucano José Serra reapresentou propostas exibidas em programas anteriores e, no final, destacou os números da nova pesquisa Datafolha, onde aparece com 22% das intenções de voto, contra 30% de Russomanno e 18% de Haddad. "Serra é o único capaz de evitar que São Paulo caia numa aventura", afirmou o narrador da propaganda tucana. Haddad e Gabriel Chalita (PMDB) reexibiram os programas eleitorais veiculados na última quarta-feira.

Soninha Francine (PPS) defendeu em seu programa políticas de acessibilidade para deficientes e idosos. Ana Luiza Figueiredo (PSTU) pregou políticas para negros e homossexuais. Já Anaí Caproni (PCO) acusou a gestão de Gilberto Kassab de "privatizar" o sistema municipal de saúde. "A situação é de calamidade pública no atendimento", criticou. O candidato do PSOL, Carlos Giannazi, acusou seus adversários de fazer "propaganda enganosa" sobre temas relacionados à educação. José Maria Eymael (PSDC) convidou os eleitores a conhecer seu programa de governo na internet e disse que, se eleito, fará "o que tiver de ser feito" pela cidade. Os candidatos Paulo Pereira da Silva (Paulinho, do PDT), Miguel Manso (PPL) e Levy Fidelix (PRTB) repetiram programas exibidos anteriormente.

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