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Na Paulista, boneco do Lula custa metade do de Dilma

Apesar de estar agendado para as 15h30, o ato na Av. Paulista registra grande concentração de manifestantes, muitos vestidos de verde e amarelo.

"Pixulecos": "Vendendo mais barato a chance de as pessoas comprarem o pixuleco dele é maior", expliucou vendedora (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2016 às 14h40.

São Paulo - O boneco inflável da presidente Dilma Rousseff é vendido a R$ 20,00 na Av. Paulista, o dobro do cobrado pelo do ex-presidente Lula que sai por R$ 10,00.

Segundo vendedores que comercializam os "pixulecos" fazendo bicos a R$ 100,00 neste domingo, foram os "patrões" que exigiram, como forma de deixar a Avenida Paulista tomada de bonecos de Lula.

"Vendendo mais barato a chance de as pessoas comprarem o pixuleco dele é maior", explicou Andressa Silveira, de 18 anos.

Moradora do bairro do Limão, na zona norte, ela complementa a renda mensal trabalhando nos dias de protesto, sempre comercializando os bonecos. "Se está difícil para rico, imagina para mim." Andressa ganha R$ 990 por mês, não tem dinheiro para pagar a faculdade e ainda não sabe o que fazer.

Apesar de estar agendado para as 15h30, o ato na Av. Paulista registra grande concentração de manifestantes, muitos vestidos de verde e amarelo, desde o início da tarde de hoje. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) distribui balões em apoio ao ato e contra o aumento de impostos.

A assessoria de Comunicação Social da PM informou, questionada pelo Broadcast, que, a piori, também não divulgará informações sobre o número de participantes na manifestação na capital paulista. O quarteirão onde fica o Museu de Arte de São Paulo (Masp) já está todo tomado. O público chega principalmente pelas estações de metrô.

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São Paulo - O boneco inflável da presidente Dilma Rousseff é vendido a R$ 20,00 na Av. Paulista, o dobro do cobrado pelo do ex-presidente Lula que sai por R$ 10,00.

Segundo vendedores que comercializam os "pixulecos" fazendo bicos a R$ 100,00 neste domingo, foram os "patrões" que exigiram, como forma de deixar a Avenida Paulista tomada de bonecos de Lula.

"Vendendo mais barato a chance de as pessoas comprarem o pixuleco dele é maior", explicou Andressa Silveira, de 18 anos.

Moradora do bairro do Limão, na zona norte, ela complementa a renda mensal trabalhando nos dias de protesto, sempre comercializando os bonecos. "Se está difícil para rico, imagina para mim." Andressa ganha R$ 990 por mês, não tem dinheiro para pagar a faculdade e ainda não sabe o que fazer.

Apesar de estar agendado para as 15h30, o ato na Av. Paulista registra grande concentração de manifestantes, muitos vestidos de verde e amarelo, desde o início da tarde de hoje. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) distribui balões em apoio ao ato e contra o aumento de impostos.

A assessoria de Comunicação Social da PM informou, questionada pelo Broadcast, que, a piori, também não divulgará informações sobre o número de participantes na manifestação na capital paulista. O quarteirão onde fica o Museu de Arte de São Paulo (Masp) já está todo tomado. O público chega principalmente pelas estações de metrô.

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