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Na disputa à prefeitura de SP, 44% dos eleitores estão indecisos, diz pesquisa Futura/100% Cidades

A parcela que diz que votará nulo ou branco é de 12,4%

Vista aérea de São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

Vista aérea de São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 27 de maio de 2024 às 14h20.

Última atualização em 27 de maio de 2024 às 16h52.

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Quase metade dos eleitores da cidade de São Paulo ainda não sabe em quem votar para prefeito nas eleições deste ano, aponta a pesquisa da empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, obtida com exclusividade pela EXAME.

Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado afirma a preferência eleitoral por conta própria, sem sugestões do instituto, 44,5% afirmaram que estão indecisos.

A parcela que diz que votará nulo ou branco é de 12,4%.

Cenário espontâneo

Nesse cenário espontâneo, o deputado federal Guilherme Boulos lidera com 17,1% e o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes, aparece com 15,6%. Os números também configuram empate técnico dentro da margem de erro.

Kim Kataguiri está na terceira posição, com 3,5%, e Tabata Amaral tem 2,8%. Na sequência,  o jornalista José Luiz Datena tem 1,4% e Marina Helena, 0,2%. 

Faltam menos de cinco meses para o pleito, mas a campanha eleitoral ainda não começou. Segundo o calendário do Tribunal Superior Eleitoral, a propaganda eleitoral começa no dia 16 de agosto. 

A pesquisa Futura/100% cidades foi registrada no TSE como SP-04314/2024 e ouviu 1.000 pessoas entre os dias 6 e 7 de maio, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%. 

Quando vai ser a próxima eleição para prefeito?

As eleições municipais de 2024 vão acontecer no dia 6 de outubro de 2024, o primeiro domingo do mês. Já o segundo turno, se houver, deve acontecer no último domingo do mês, dia 27 outubro, nas cidades com mais de 200.000 eleitores em que a candidata ou candidato mais votado à prefeitura não tenha atingido a maioria absoluta, isto é, metade mais um dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).

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