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Mulheres de PMs dizem que movimento continua no Espírito Santo

Apesar de o governo do estado ter anunciado um acordo com a categoria de trabalhadores, mulheres disseram que não participaram da negociação

Mulheres de policiais protestam na frente de quartel: para elas, governo foi irredutível na negociação (Paulo Withaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de fevereiro de 2017 às 08h45.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2017 às 09h06.

Por Marcio Dolzan, enviado especial

As mulheres dos policiais militares amotinados no Espírito Santo dizem que o movimento continua, apesar de o governo ter anunciado um acordo com a categoria nesta sexta-feira, 10. "Esse encontro foi entre as associações de policiais. Mas a paralisação é das mulheres. Nós não participamos dessa negociação. Continuaremos aqui", afirmou uma das lideranças do movimento, que se identifica apenas como Gilmara.

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Ela participou da reunião de 10 horas com representantes do governo, na quinta-feira, 9, e foi a primeira a deixar o encontro. Revoltada, afirmou que o governo se manteve irredutível ao não se comprometer a reajustar os salários.

As mulheres de PMs permanecem na porta do Quartel Central, no bairro Maruípe, e impedem com tendas a entrada e saída de carros.

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