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Mulheres começam a ocupar frente de Batalhão da PM no sul do Rio

Com cartazes, elas cobram plano de saúde, pagamento de auxílio invalidez e adicional noturno e de periculosidade, entre outros benefícios

PM do Rio: não há informação se elas estão impedindo a entrada e saída de veículos, a exemplo do que ocorre no Espírito Santo desde sábado (PMERJ/Divulgação)

PM do Rio: não há informação se elas estão impedindo a entrada e saída de veículos, a exemplo do que ocorre no Espírito Santo desde sábado (PMERJ/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 22h56.

Rio - Mulheres começaram a ocupar na noite desta quinta-feira (9) a frente do 28º Batalhão da PM em Volta Redonda, no sul fluminense.

Com cartazes, elas cobram plano de saúde, pagamento de auxílio invalidez e adicional noturno e de periculosidade, entre outros benefícios. As familiares dos PMs levaram cadeiras de praia para a porta da unidade.

Não há informação se elas estão impedindo a entrada e saída de veículos, a exemplo do que ocorre no Espírito Santo desde sábado.

PMs ligaram as sirenes das viaturas ao passarem em frente ao local da mobilização. Há a preocupação de que a mobilização no estado capixaba incentive o movimento no Rio a partir deta quarta-feira (10).

A maior parte dos servidores do Rio, entre eles os funcionários da Segurança, não recebeu o 13º salário. Também há reclamações sobre o pagamento do RAS Olímpico, o chamado 'bico oficial' que vigorou durante os Jogos do Rio.

O Estado informou que os serviços de inteligência da Polícia Militar e o do Exército estão monitorando grupos de familiares de PMs nas redes sociais.

Para evitar um possível motim na área de segurança, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), garantiu o pagamento os salários dos servidores da segurança no próximo dia 14, com reajuste de até 10,22%.

Pezão descartou em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a hipótese de um motim da PM no Rio de Janeiro.

"Não estou trabalhando com greve da PM", disse Pezão. "Estamos monitorando. Hoje em dia, com as mídias sociais, temos que tomar muito cuidado. Tem muito boato", afirmou.

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