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Mulheres com zika podem amamentar, afirma OMS

"Os benefícios do aleitamento materno para a criança e para a mãe ultrapassam qualquer risco de transmissão do vírus zika através do leite materno"

Amamentação: a OMS recordou que o vírus foi detectado no leite materno de duas mães contaminadas (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 15h04.

As mulheres infectadas com o vírus zika devem continuar a amamentar seus bebes, já que não há provas sobre risco de transmissão. A recomendação foi feita hoje (25) pela Organização Mundial de Saúde ( OMS ).

“Considerando as provas existentes, os benefícios do aleitamento materno para a criança e para a mãe ultrapassam qualquer risco de transmissão do vírus zika através do leite materno”, considerou a OMS nas recomendações dirigidas às autoridades dos países afetados pela epidemia.

O zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é suspeito de provocar a microcefalia – malformação do crânio que prejudica o desenvolvimento intelectual – quando a mãe é infectada pelo vírus durante a gestação, além da síndroma de Guillain-Barré, doença neurológica que pode causar paralisia irreversível e morte.

A OMS recordou que o vírus foi detectado no leite materno de duas mães contaminadas, mas esclareceu que “não há atualmente qualquer prova de uma transmissão de zika para crianças através do aleitamento materno”.

A epidemia de zika, que se desenvolve principalmente na América Latina, “pode piorar antes de melhorar”, alertou na quarta-feira (24) no Rio de Janeiro a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

A agência especializada em saúde das Nações Unidas estima uma propagação explosiva no continente americano, com 3 a 4 milhões de casos este ano.

Atualmente não existe vacina ou tratamento contra o vírus.

Texto atualizado às 15h03.

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As mulheres infectadas com o vírus zika devem continuar a amamentar seus bebes, já que não há provas sobre risco de transmissão. A recomendação foi feita hoje (25) pela Organização Mundial de Saúde ( OMS ).

“Considerando as provas existentes, os benefícios do aleitamento materno para a criança e para a mãe ultrapassam qualquer risco de transmissão do vírus zika através do leite materno”, considerou a OMS nas recomendações dirigidas às autoridades dos países afetados pela epidemia.

O zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é suspeito de provocar a microcefalia – malformação do crânio que prejudica o desenvolvimento intelectual – quando a mãe é infectada pelo vírus durante a gestação, além da síndroma de Guillain-Barré, doença neurológica que pode causar paralisia irreversível e morte.

A OMS recordou que o vírus foi detectado no leite materno de duas mães contaminadas, mas esclareceu que “não há atualmente qualquer prova de uma transmissão de zika para crianças através do aleitamento materno”.

A epidemia de zika, que se desenvolve principalmente na América Latina, “pode piorar antes de melhorar”, alertou na quarta-feira (24) no Rio de Janeiro a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

A agência especializada em saúde das Nações Unidas estima uma propagação explosiva no continente americano, com 3 a 4 milhões de casos este ano.

Atualmente não existe vacina ou tratamento contra o vírus.

Texto atualizado às 15h03.

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