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Mulher de Amarildo diz que não desistirá de achar corpo

Elizabete Gomes da Silva chegou ao tribunal acompanhada do advogado João Tancredo. Desta vez, nenhum dos seus filhos com Amarildo compareceu à sessão

Mulher e filhos de Amarildo: "O que aconteceu com meu marido não é justo. Então a família não pode desistir de nada", disse mulher do ajudante de pedreiro (Tânia Rego/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 17h11.

Rio - Ao chegar ao fórum do Rio para acompanhar a retomada da audiência de instrução e julgamento do processo em que 25 policiais militares são acusados de participação no sumiço e morte presumida de Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, a mulher da vítima, Elizabete Gomes da Silva, de 48, afirmou que não vai desistir de saber onde está o corpo do ajudante de pedreiro.

Bete chegou ao tribunal por volta das 14h, acompanhada do advogado João Tancredo. Desta vez, nenhum dos seus filhos com Amarildo compareceu à sessão.

"Quero que pelo menos os policiais que torturaram Amarildo e acabaram com a vida dele falem o que fizeram com os restos mortais dele. Meu marido sumiu nas mãos dos policiais e não voltou nunca mais. Já vai fazer oito meses", disse Bete, pouco antes de entrar na sala de audiência, na 35ª Vara Criminal do Rio.

A expectativa é que algumas das testemunhas arroladas pelo Ministério Público (que seriam ouvidas nesta quarta-feira, 12) sejam dispensadas.

Amarildo está desaparecido desde a noite de 14 de julho do ano passado, quando foi conduzido de sua casa à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha (zona sul do Rio), na parte alta da favela, "para averiguação".

"O que aconteceu com meu marido não é justo. Então a família não pode desistir de nada", completou a mulher do pedreiro. "O problema está com eles (policiais), não comigo. Então tenho que ficar tranquila".

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Bete chegou ao tribunal por volta das 14h, acompanhada do advogado João Tancredo. Desta vez, nenhum dos seus filhos com Amarildo compareceu à sessão.

"Quero que pelo menos os policiais que torturaram Amarildo e acabaram com a vida dele falem o que fizeram com os restos mortais dele. Meu marido sumiu nas mãos dos policiais e não voltou nunca mais. Já vai fazer oito meses", disse Bete, pouco antes de entrar na sala de audiência, na 35ª Vara Criminal do Rio.

A expectativa é que algumas das testemunhas arroladas pelo Ministério Público (que seriam ouvidas nesta quarta-feira, 12) sejam dispensadas.

Amarildo está desaparecido desde a noite de 14 de julho do ano passado, quando foi conduzido de sua casa à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha (zona sul do Rio), na parte alta da favela, "para averiguação".

"O que aconteceu com meu marido não é justo. Então a família não pode desistir de nada", completou a mulher do pedreiro. "O problema está com eles (policiais), não comigo. Então tenho que ficar tranquila".

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