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MTST protesta por manutenção de 3ª fase de "Minha Casa"

As mobilizações aconteceram em pelo menos 16 das 27 capitais do país, as principais nos estados de São Paulo e Pernambuco


	Movimentos por moradia fazem manifestação no centro de SP
 (Paulo Pinto/ Fotos Públicas)

Movimentos por moradia fazem manifestação no centro de SP (Paulo Pinto/ Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 15h51.

São Paulo - Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) marcharam nesta segunda-feira em várias cidades para exigir o lançamento da terceira etapa do programa 'Minha casa, minha vida', uma das bandeiras sociais da presidente Dilma Rousseff.

Os manifestantes protestam contra os cortes no orçamento do programa, lançado por Dilma quando ainda era ministra de Casa Civil durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que foi um de seus carros-chefes das campanhas de 2010 e 2014.

A Praça de Sé, em São Paulo, concentrou uma das principais manifestações do MTST, realizadas também pelo Dia Mundial dos Sem-Teto e da Jornada Nacional de Luta pela Moradia.

Centenas de militantes do MTST saíram de vários pontos da capital paulista e se concentraram em frente a uma das sedes da Caixa Econômica Federal, o principal financiador das linhas de crédito para imóveis de interesse social.

Em comunicado, a organização assinalou que "as mobilizações defendem o direito à habitação e à cidade para todas as pessoas", além de exigir mudanças na política nacional.

As mobilizações aconteceram em pelo menos 16 das 27 capitais do país, as principais nos estados de São Paulo e Pernambuco.

Além do MTST, também participaram a Central dos Movimentos Populares, a Confederação Nacional das Associações de Moradores, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia, o Movimento de Luta pelos Bairros e Favelas, a União Nacional pela Moradia Popular e o Fórum Nacional de Reforma Urbana.

"Nós não queremos cortes no 'Minha casa, minha vida'. Para empresários não falta dinheiro, mas para habitação não há", criticou Donizete Fernandes de Oliveira, coordenador no estado de São Paulo da União dos Movimentos por Moradia (UMM).

Os cortes no programa "Minha casa, minha vida" fazem parte do plano de ajuste fiscal lançado pelo governo para reequilibrar as contas públicas e que inclui também um aumento da arrecadação através da via tributária. 

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