Brasil

MTST diz que não há prazo para desocupação de prédio

Segundo o líder do MTST, integrantes do grupo foram agredidos pela Polícia Militar e espancados


	MTST: "Ficaremos aqui por tempo indeterminado, até este governo ilegítimo devolver as moradias do povo"
 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

MTST: "Ficaremos aqui por tempo indeterminado, até este governo ilegítimo devolver as moradias do povo" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 18h38.

São Paulo - O líder do MTST, Guilherme Boulous, afirmou que os manifestantes que ocuparam na tarde desta quarta-feira, 1º, o prédio da Presidência das República na Avenida Paulista, em São Paulo, não tem data para deixar o local.

"Ficaremos aqui por tempo indeterminado, até este governo ilegítimo devolver as moradias do povo. Estão jogando lenha na fogueira e vão incendiar este País" diz o ativista.

Segundo o líder do MTST, integrantes do grupo foram agredidos pela Polícia Militar e espancados.

A PM, por sua vez, nega o espancamento e diz que as repressões ocorreram porque um dos militantes usou fogos de artifício, o que seria vetado em atos públicos.

Até o momento, cinco pessoas foram detidas e levadas para o 78º DP. Deputados de esquerda e advogados ligados ao grupo estão tentando liberar os manifestantes.

Segundo Boulos, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Ivan Valente (PSOL-SP) e o ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) estão envolvidos nas negociações.

A liderança do movimento afirma que 8 mil pessoas estão reunidas na região do prédio. Parte do grupo está concentrada no saguão de entrada do edifício onde fica o escritório da Presidência da Republica.

Segundo Boulos, não está descartada a possibilidade de os manifestantes tentarem ocupar também outras dependências do local.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisPolícia MilitarProtestosProtestos no Brasilsao-paulo

Mais de Brasil

Lula, 'BolsoNunes' e 'paz e amor': convenção dá tom de como será a campanha de Boulos em SP

Sob gestão Lula, assassinatos contra indígenas no Brasil aumentam 15% em 2023, aponta relatório

PRTB marca data de convenção para anunciar candidatura de Marçal no mesmo dia do evento de Nunes

Moraes defende entraves para recursos a tribunais superiores e uso de IA para resolver conflitos

Mais na Exame