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MST participará de ato pró-Petrobras e contra impeachment

João Pedro Stédile, da coordenação nacional do movimento, confirmou o ato após se reunir com o ex-presidente Lula

Dilma conversa com João Pedro Stédile: o líder do MST fez questão de deixar claro que a participação no ato é uma defesa das instituições democráticas e não do governo (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 08h33.

São Paulo - Pouco depois de se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta segunda-feira, 9, na sede do Instituto Lula, no Ipiranga, João Pedro Stédile, da coordenação nacional do MST , confirmou que o movimento vai participar em peso do ato do dia 13 de março em defesa da Petrobras e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Chamado por Lula, há duas semanas, no Rio, de chefe de "exército", Stédile fez questão de deixar claro que a participação no ato é uma defesa das instituições democráticas e não do governo Dilma, do qual é crítico.

"Não é problema de defender governo, não. Nós vamos defender a democracia, a institucionalidade. Houve uma eleição legítima, uma maioria clara e essa institucionalidade para o bem do país e da democracia deve ser defendida", afirmou.

O líder sem-terra disse que o governo até agora está inerte, não cumpriu as promessas feitas na campanha e isso causa "estupefação" entre os movimentos sociais que apoiaram a reeleição.

"A presidente foi reeleita com toda legitimidade, o que falta a ela é que nestes dois meses eles ainda não anunciaram nenhuma medida concreta que beneficie o povo. Então é essa estupefação porque Dilma foi reeleita para seguir um programa de melhorias para o povo e até agora o governo está inerte", disse Stédile.

Segundo ele, existe uma "onda conservadora" alimentada pela direita que ganhou a maioria no Congresso nacional e hoje mantém o governo acuado.

"O governo foi reeleito em outubro do ano passado para fazer reformas em favor do povo. Os conservadores ganharam a maioria do Congresso e usam essa maioria para manter o governo acuado", afirmou.

Embora aponte a responsabilidade para o Congresso, Stédile criticou a composição do ministério que, segundo ele, "tem muitos conservadores". Para o coordenador do MST, a reação à frase de Lula sobre o "exército do Stédile", foi "exagerada e manipulada".

"A expressão exército é um verbete que se aplica a muitas coisas. É contingente. E naquele ato o Lula animado chamou a gente de exército. O próprio (Karl) Marx chamava os pobres de exército industrial de reserva.

Stédile disse que estava viajando no domingo e, portanto, não viu o panelaço em reação ao pronunciamento de Dilma na TV mas defendeu a manifestação.

"Somos um país democrático. Todo mundo pode se manifestar desde que respeite o direito dos outros", disse ele.

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São Paulo - Pouco depois de se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde desta segunda-feira, 9, na sede do Instituto Lula, no Ipiranga, João Pedro Stédile, da coordenação nacional do MST , confirmou que o movimento vai participar em peso do ato do dia 13 de março em defesa da Petrobras e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Chamado por Lula, há duas semanas, no Rio, de chefe de "exército", Stédile fez questão de deixar claro que a participação no ato é uma defesa das instituições democráticas e não do governo Dilma, do qual é crítico.

"Não é problema de defender governo, não. Nós vamos defender a democracia, a institucionalidade. Houve uma eleição legítima, uma maioria clara e essa institucionalidade para o bem do país e da democracia deve ser defendida", afirmou.

O líder sem-terra disse que o governo até agora está inerte, não cumpriu as promessas feitas na campanha e isso causa "estupefação" entre os movimentos sociais que apoiaram a reeleição.

"A presidente foi reeleita com toda legitimidade, o que falta a ela é que nestes dois meses eles ainda não anunciaram nenhuma medida concreta que beneficie o povo. Então é essa estupefação porque Dilma foi reeleita para seguir um programa de melhorias para o povo e até agora o governo está inerte", disse Stédile.

Segundo ele, existe uma "onda conservadora" alimentada pela direita que ganhou a maioria no Congresso nacional e hoje mantém o governo acuado.

"O governo foi reeleito em outubro do ano passado para fazer reformas em favor do povo. Os conservadores ganharam a maioria do Congresso e usam essa maioria para manter o governo acuado", afirmou.

Embora aponte a responsabilidade para o Congresso, Stédile criticou a composição do ministério que, segundo ele, "tem muitos conservadores". Para o coordenador do MST, a reação à frase de Lula sobre o "exército do Stédile", foi "exagerada e manipulada".

"A expressão exército é um verbete que se aplica a muitas coisas. É contingente. E naquele ato o Lula animado chamou a gente de exército. O próprio (Karl) Marx chamava os pobres de exército industrial de reserva.

Stédile disse que estava viajando no domingo e, portanto, não viu o panelaço em reação ao pronunciamento de Dilma na TV mas defendeu a manifestação.

"Somos um país democrático. Todo mundo pode se manifestar desde que respeite o direito dos outros", disse ele.

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