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MPL encerra protesto na Paulista contra aumento de tarifas

O Movimento Passe Livre encerrou, por volta das 20h30, um dos dois atos realizados pelo movimento contra o aumento das tarifas de transporte público


	Movimento Passe Livre protesta contra o aumento de tarifas do transporte
 (Rovena Rosa / Agência Brasil)

Movimento Passe Livre protesta contra o aumento de tarifas do transporte (Rovena Rosa / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 21h31.

O Movimento Passe Livre (MPL) encerrou na Avenida Paulista, por volta das 20h30, um dos dois atos realizados pelo movimento hoje (14) contra o aumento das tarifas do transporte coletivo público na capital paulista.

A passeata teve início no Theatro Municipal, passou pela prefeitura municipal, no Anhangabaú, Secretaria de Segurança Pública, no Largo São Francisco, e subiu a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, até a Avenida Paulista, onde a caminhada se encerrou no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

De acordo com a polícia, quando a passeata subia a Brigadeiro Luís Antonio uma bomba de um manifestante explodiu, ferindo o ativista. Ele foi socorrido por outros manifestantes. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

Em todo o percurso, houve forte presença da polícia, que manteve a tática de “envelopar” a passeata, ou seja, cercar com cordões de policiais as laterais e a retaguarda dos manifestantes.

Hoje, diferentemente das passeatas anteriores do MPL, a polícia fez um cordão também à frente dos ativistas. Por diversas vezes, os manifestantes entoaram coros pedindo o fim da Polícia Militar e das tarifas nos transportes públicos.

Após o término do ato, a estação Trianon do Metrô, na Avenida Paulista, foi fechada, forçando os manifestantes a se dirigirem em massa para a estação Consolação. A entrada da estação ficou sobrecarregada e vidros do acesso as escadas rolantes foram quebrados. A polícia atirou bombas de gás lacrimogênio para dispersar as pessoas.

Há registro de ao menos um ferido, atendido pelo Grupo de Apoio ao Protesto Popular. A polícia não informou se houve detidos.

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