MPF tem apego à investigação de tríplex, diz defesa de Lula
Para os advogados, o Ministério Público Federal (MPF) mostra “extremado apego e interesse incompatível com as funções ministeriais” no processo
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2016 às 16h57.
Brasília - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou hoje (1º) “descabida e censurável” a informação prestada pelos procuradores da Operação Lava Jato de que Lula é investigado pelo suposto recebimento de vantagens indevidas durante seu mandato.
Para os advogados, o Ministério Público Federal (MPF) mostra “extremado apego e interesse incompatível com as funções ministeriais” no processo de investigação.
“É descabida e censurável a afirmação de que haveria suspeita de que o ex-presidente Lula teria recebido vantagens ilícitas durante o mandato presidencial, pois não há qualquer elemento concreto que possa dar suporte a essa afirmação, senão um exacerbado entusiasmo associado a um pensamento desejoso”, diz nota divulgada pelo Instituto Lula.
Ontem (29), em manifestação enviada espontaneamente à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, na ação em que a defesa de Lula pede a suspensão da investigação, os procuradores defenderam a continuidade da apuração, que corre no MPF no Paraná e no Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Para a defesa de Lula, a apuração não pode prosseguir, porque o MPF no Paraná, no âmbito da Lava Jato, e o MPSP investigam os mesmos fatos. O ex-presidente nega ser proprietário dos imóveis investigados.
“O Ministério Público Federal buscou tumultuar a tramitação da ação e a apreciação do pedido de liminar ao apresentar manifestação sem que houvesse determinação da ministra relatora, mostrando extremado apego e interesse incompatível com as funções ministeriais, que não pode escolher quem irá investigar”, sustentam os advogados.
A investigação no MPSP apura as transferências de empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) para a empreteira OAS.
No MPF no Paraná, a Lava Jato apura supostas vantagens indevidas em um apartamento tríplex, no Guarujá (SP), onde Lula tinha uma cota-parte, e um sítio frequentado pelo ex-presidente em Atibaia, também em São Paulo.
Brasília - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou hoje (1º) “descabida e censurável” a informação prestada pelos procuradores da Operação Lava Jato de que Lula é investigado pelo suposto recebimento de vantagens indevidas durante seu mandato.
Para os advogados, o Ministério Público Federal (MPF) mostra “extremado apego e interesse incompatível com as funções ministeriais” no processo de investigação.
“É descabida e censurável a afirmação de que haveria suspeita de que o ex-presidente Lula teria recebido vantagens ilícitas durante o mandato presidencial, pois não há qualquer elemento concreto que possa dar suporte a essa afirmação, senão um exacerbado entusiasmo associado a um pensamento desejoso”, diz nota divulgada pelo Instituto Lula.
Ontem (29), em manifestação enviada espontaneamente à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, na ação em que a defesa de Lula pede a suspensão da investigação, os procuradores defenderam a continuidade da apuração, que corre no MPF no Paraná e no Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Para a defesa de Lula, a apuração não pode prosseguir, porque o MPF no Paraná, no âmbito da Lava Jato, e o MPSP investigam os mesmos fatos. O ex-presidente nega ser proprietário dos imóveis investigados.
“O Ministério Público Federal buscou tumultuar a tramitação da ação e a apreciação do pedido de liminar ao apresentar manifestação sem que houvesse determinação da ministra relatora, mostrando extremado apego e interesse incompatível com as funções ministeriais, que não pode escolher quem irá investigar”, sustentam os advogados.
A investigação no MPSP apura as transferências de empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) para a empreteira OAS.
No MPF no Paraná, a Lava Jato apura supostas vantagens indevidas em um apartamento tríplex, no Guarujá (SP), onde Lula tinha uma cota-parte, e um sítio frequentado pelo ex-presidente em Atibaia, também em São Paulo.