MPF move ações contra 27 frigoríficos em MT, AM e RR
Esses frigoríficos compraram animais de fazendas em situação irregular de desmatamento, sem licenciamento ambiental,na lista suja do trabalho escravo
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2013 às 17h50.
Brasília - O Ministério Público Federal está acionando judicialmente 27 frigoríficos em Mato Grosso, Amazonas e Roraima que não assinaram o termo de ajustamento de conduta para a regularização ambiental e social da cadeia produtiva da carne no Bioma Amazônico.
O acordo prevê que os frigoríficos se comprometam a deixar de abater e comercializar animais oriundos de áreas embargadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) por desmatamento ilegal e de fazendas localizadas dentro de terras indígenas ou que constam da lista suja do trabalho escravo. O prazo de adesão ao acordo com o MPF venceu no dia 5 de abril.
Segundo o MPF, o cruzamento de dados das guias de transporte, que trazem a informação do local de origem e o destino para o abate, mostrou que esses frigoríficos compraram animais de fazendas em situação irregular de desmatamento, sem licenciamento ambiental, constantes da lista suja do trabalho escravo e localizadas dentro de terra indígena.
Em Mato Grosso, o acordo vem sendo discutido desde 2009 com as entidades que representam o setor de carnes, como a associação brasileira da indústria frigorífica (Abiec) e sindicatos ou diretamente com os frigoríficos de médio e grande porte. Os frigoríficos Independência, JBS e Marfrig assinaram, em 2010, o termo de ajuste de conduta, que foi substituído neste ano pelo acordo único proposto pelo MPF para as 38 empresas de Mato Grosso.
Brasília - O Ministério Público Federal está acionando judicialmente 27 frigoríficos em Mato Grosso, Amazonas e Roraima que não assinaram o termo de ajustamento de conduta para a regularização ambiental e social da cadeia produtiva da carne no Bioma Amazônico.
O acordo prevê que os frigoríficos se comprometam a deixar de abater e comercializar animais oriundos de áreas embargadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) por desmatamento ilegal e de fazendas localizadas dentro de terras indígenas ou que constam da lista suja do trabalho escravo. O prazo de adesão ao acordo com o MPF venceu no dia 5 de abril.
Segundo o MPF, o cruzamento de dados das guias de transporte, que trazem a informação do local de origem e o destino para o abate, mostrou que esses frigoríficos compraram animais de fazendas em situação irregular de desmatamento, sem licenciamento ambiental, constantes da lista suja do trabalho escravo e localizadas dentro de terra indígena.
Em Mato Grosso, o acordo vem sendo discutido desde 2009 com as entidades que representam o setor de carnes, como a associação brasileira da indústria frigorífica (Abiec) e sindicatos ou diretamente com os frigoríficos de médio e grande porte. Os frigoríficos Independência, JBS e Marfrig assinaram, em 2010, o termo de ajuste de conduta, que foi substituído neste ano pelo acordo único proposto pelo MPF para as 38 empresas de Mato Grosso.