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MPF diz que Cabral pode ter comprado voto para a Rio 2016

Autoridades investigam uma suposta compra do voto do presidente da Federação Internacional de Atletismo, Lamine Diack, por US$ 2 milhões

Sergio Cabral: segundo o MPF, há "vasta documentação e provas robustas" sobre compra de votos (Pawel Kopczynski/File Photo/Reuters)

Sergio Cabral: segundo o MPF, há "vasta documentação e provas robustas" sobre compra de votos (Pawel Kopczynski/File Photo/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 12h29.

A cooperação internacional que resultou na Operação Unfair Play, deflagrada hoje (5) pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal, investiga suposta compra do voto do presidente da Federação Internacional de Atletismo, Lamine Diack, por US$ 2 milhões, para que ele fosse favorável à escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

De acordo com o MPF, a suposta organização criminosa seria comandada pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso em Bangu.

Segundo o ministério, há "vasta documentação e provas robustas" para o caso. Foram emitidos pela 7ª Vara Federal no Rio de Janeiro mandados de prisão preventiva contra o empresário Arthur Soares, conhecido como "Rei Arhtur," que mora nos Estados Unidos, e a sócia dele Eliane Pereira Cavalcante, presa pela manhã em Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro.

Também foi feita busca e apreensão na casa do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, que também foi conduzido para ser ouvido na Polícia Federal.

Os detalhes da operação estão sendo divulgados neste momento em entrevista coletiva na Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

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