MPF denuncia Zelada, ex-diretor da Petrobras, na Lava Jato
O Ministério Público Federal denunciou o ex-diretor e outras cinco pessoas pelos crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2015 às 22h09.
São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta quinta-feira o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada e outras cinco pessoas pelos crimes de corrupção , evasão de divisas e lavagem de dinheiro, em mais uma denúncia relacionada à operação Lava Jato.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, Zelada recebeu propina para beneficiar uma empresa de afretamento de navios-sonda na assinatura de um contrato com a Petrobras. Ainda de acordo com o MPF, auditorias internas da própria estatal apontaram irregularidades no contrato.
A procuradoria afirma ainda que, em cooperação com autoridades do principado de Mônaco, descobriu-se que Zelada escondia recursos em contas no exterior em montante superior a 11,5 milhões de euros e que o ex-diretor transferiu recursos para o estrangeiro mesmo após o início da Lava Jato.
"Também foram reunidas diversas provas que ligam todos os envolvidos no período em que foi celebrado tal contrato, tais como registros de reuniões, relatórios de acesso ao prédio da Petrobras, e-mail trocados e relatórios de fluxo migratório, bem como os documentos bancários das contas mantidas no exterior, os quais indicam que Jorge Luiz Zelada efetivamente recebeu milhões de reais de propina enquanto foi diretor da Petrobras", disse o MPF em nota.
A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras no qual empreiteiras teriam formado um cartel para obter contratos de obras da companhia com sobrepreço.
Em troca, pagavam propina a funcionários da estatal, a operadores que lavavam dinheiro do esquema, a políticos e partidos.
São Paulo - O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta quinta-feira o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada e outras cinco pessoas pelos crimes de corrupção , evasão de divisas e lavagem de dinheiro, em mais uma denúncia relacionada à operação Lava Jato.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, Zelada recebeu propina para beneficiar uma empresa de afretamento de navios-sonda na assinatura de um contrato com a Petrobras. Ainda de acordo com o MPF, auditorias internas da própria estatal apontaram irregularidades no contrato.
A procuradoria afirma ainda que, em cooperação com autoridades do principado de Mônaco, descobriu-se que Zelada escondia recursos em contas no exterior em montante superior a 11,5 milhões de euros e que o ex-diretor transferiu recursos para o estrangeiro mesmo após o início da Lava Jato.
"Também foram reunidas diversas provas que ligam todos os envolvidos no período em que foi celebrado tal contrato, tais como registros de reuniões, relatórios de acesso ao prédio da Petrobras, e-mail trocados e relatórios de fluxo migratório, bem como os documentos bancários das contas mantidas no exterior, os quais indicam que Jorge Luiz Zelada efetivamente recebeu milhões de reais de propina enquanto foi diretor da Petrobras", disse o MPF em nota.
A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras no qual empreiteiras teriam formado um cartel para obter contratos de obras da companhia com sobrepreço.
Em troca, pagavam propina a funcionários da estatal, a operadores que lavavam dinheiro do esquema, a políticos e partidos.