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MPF denuncia oito suspeitos de terrorismo na Olimpíada

Os oito irão responder pelos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa

Operação Hashtag: presos desde julho, os suspeitos foram identificados pela Polícia Federal na operação Hashtag (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2016 às 11h41.

O Ministério Público Federal - feira contra oito pessoas envolvidas em suspeita de atos de recrutamento e promoção de organização terrorista , que foram presas antes do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Presos desde julho, os suspeitos foram identificados pela Polícia Federal na operação Hashtag, realizada a partir das quebras de sigilo de dados e telefônicos. Os procuradores federais pediram a extensão da prisão preventiva dos denunciados até o fim das investigações policiais.

Os oito irão responder pelos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa, e cinco deles também foram denunciados por incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos, além de um deles também responder por recrutamento para organização terrorista, informou o MPF em comunicado.

"As autoridades rastrearam redes sociais, sites acessados e as mensagens trocadas entre o grupo pelo aplicativo Telegram, e verificaram intensa comunicação entre os integrantes, conclamando interessados a se organizar para prestar apoio ao Estado Islâmico, inclusive com treinamento já em território brasileiro", disse o MPF em comunicado.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ao anunciar as prisões em julho, classificou os suspeitos de "absolutamente amadores" e disse que eles não tinham planos ou capacidades específicas de realizarem ataques durante os Jogos, que tiveram início no dia 5 de agosto.

De acordo com mensagens interceptadas, o grupo planejava organizar célula terroristas nas fronteiras do país com Bolívia, Paraguai e Venezuela e estudava a possibilidade de um ataque químico a uma estação de abastecimento de água durante a Olimpíada, segundo fontes com conhecimento das investigações.

Os advogados dos denunciados contestam a prisão e negam ligação com grupos simpatizantes ao terrorismo.

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Os oito irão responder pelos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa, e cinco deles também foram denunciados por incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos, além de um deles também responder por recrutamento para organização terrorista, informou o MPF em comunicado.

"As autoridades rastrearam redes sociais, sites acessados e as mensagens trocadas entre o grupo pelo aplicativo Telegram, e verificaram intensa comunicação entre os integrantes, conclamando interessados a se organizar para prestar apoio ao Estado Islâmico, inclusive com treinamento já em território brasileiro", disse o MPF em comunicado.

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ao anunciar as prisões em julho, classificou os suspeitos de "absolutamente amadores" e disse que eles não tinham planos ou capacidades específicas de realizarem ataques durante os Jogos, que tiveram início no dia 5 de agosto.

De acordo com mensagens interceptadas, o grupo planejava organizar célula terroristas nas fronteiras do país com Bolívia, Paraguai e Venezuela e estudava a possibilidade de um ataque químico a uma estação de abastecimento de água durante a Olimpíada, segundo fontes com conhecimento das investigações.

Os advogados dos denunciados contestam a prisão e negam ligação com grupos simpatizantes ao terrorismo.

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