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MPF denuncia militares por morte de adolescente no RJ

A morte de Abraão da Silva Maximiano, que foi alvejado por um disparo de fuzil nas costas, ocorreu durante patrulhamento das forças armadas no Complexo do Alemão

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 14h47.

São Paulo - Dois militares do exército brasileiro foram denunciados pelo Ministério Público Federal, no Rio de Janeiro, pela morte do adolescente Abraão da Silva Maximiano, em dezembro de 2011.

A morte de Abraão, que foi alvejado por um disparo de fuzil nas costas, ocorreu durante patrulhamento das forças armadas no Complexo do Alemão (zona norte do Rio).

A denúncia, divulgada nesta quinta-feira, foi oferecida à Justiça em 14 de março.

Os denunciados são os soldados Douglas Moreira Luciano, de 21 anos, e Hudson Leonardo Camargo Costa, de 23 anos. De acordo com a Procuradoria, os dois militares efetuaram três disparos, cada um, na direção de Abraão.

Atingido por um projétil nas costas, ele morreu no local. "Tais elementos, somados ao fato de que não foram encontradas drogas ou armas com a vítima, bem como de não haverem sido detectadas marcas de impacto de projéteis de arma de fogo ou vestígio de sangue no local onde estava a guarnição integrada pelos denunciados, revelam a prática do crime de homicídio qualificado", escreve o procurador Fernando José Aguiar de Oliveira, autor da denúncia.

O qualificador do homicídio, diz Oliveira, foi a impossibilidade de o adolescente se defender. O procurador alega que o julgamento cabe ao Tribunal do Júri, e não à Justiça Militar, por se tratar de crime doloso contra a vida.

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A denúncia, divulgada nesta quinta-feira, foi oferecida à Justiça em 14 de março.

Os denunciados são os soldados Douglas Moreira Luciano, de 21 anos, e Hudson Leonardo Camargo Costa, de 23 anos. De acordo com a Procuradoria, os dois militares efetuaram três disparos, cada um, na direção de Abraão.

Atingido por um projétil nas costas, ele morreu no local. "Tais elementos, somados ao fato de que não foram encontradas drogas ou armas com a vítima, bem como de não haverem sido detectadas marcas de impacto de projéteis de arma de fogo ou vestígio de sangue no local onde estava a guarnição integrada pelos denunciados, revelam a prática do crime de homicídio qualificado", escreve o procurador Fernando José Aguiar de Oliveira, autor da denúncia.

O qualificador do homicídio, diz Oliveira, foi a impossibilidade de o adolescente se defender. O procurador alega que o julgamento cabe ao Tribunal do Júri, e não à Justiça Militar, por se tratar de crime doloso contra a vida.

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