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MPF denuncia Joseph Safra e mais cinco na Operação Zelotes

O MPF pediu que os envolvidos respondam por corrupção ativa, corrupção passiva e falsidade ideológica

Joseph Safra: o MPF pediu que os envolvidos respondam por corrupção ativa, corrupção passiva e falsidade ideológica (Epitacio Pessoa)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 14h33.

São Paulo/ Brasíia - O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília denunciou seis pessoas, incluindo o banqueiro Joseph Safra, por envolvimento na manipulação de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), no âmbito da Operação Zelotes .

De acordo com a denúncia, após inquérito que apurou o andamento de três recursos apresentados pelo Banco Safra , servidores públicos teriam pedido propina de 15,3 milhões de reais para obter decisões favoráveis ao grupo junto ao Carf.

As irregularidades teriam ocorrido em processos administrativos de interesse da JS Administração de Recursos, do grupo Safra.

Além de Joseph Safra, o MPF denunciou o diretor João Inácio Puga, que negociava em nome do grupo Safra, dois servidores e dois ex-servidores da Receita Federal.

O MPF pediu que os envolvidos respondam por corrupção ativa, corrupção passiva e falsidade ideológica.

Procurada, a JS Administradora disse que as suspeitas levantadas pelo Ministério Público são infundadas.

"Nenhum representante da JS Administradora ofereceu vantagem para qualquer funcionário público. A JS não recebeu qualquer tipo de benefício no Carf. Portanto, não há justa causa para o processo", afirmou em nota.

Matéria atualizada às 14h33

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De acordo com a denúncia, após inquérito que apurou o andamento de três recursos apresentados pelo Banco Safra , servidores públicos teriam pedido propina de 15,3 milhões de reais para obter decisões favoráveis ao grupo junto ao Carf.

As irregularidades teriam ocorrido em processos administrativos de interesse da JS Administração de Recursos, do grupo Safra.

Além de Joseph Safra, o MPF denunciou o diretor João Inácio Puga, que negociava em nome do grupo Safra, dois servidores e dois ex-servidores da Receita Federal.

O MPF pediu que os envolvidos respondam por corrupção ativa, corrupção passiva e falsidade ideológica.

Procurada, a JS Administradora disse que as suspeitas levantadas pelo Ministério Público são infundadas.

"Nenhum representante da JS Administradora ofereceu vantagem para qualquer funcionário público. A JS não recebeu qualquer tipo de benefício no Carf. Portanto, não há justa causa para o processo", afirmou em nota.

Matéria atualizada às 14h33

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