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MPF denuncia Cabral e dez deputados por esquema de propina na Alerj

Esquema envolvia nomeações viciadas e pagamentos de propinas a deputados em troca de apoio aos governos de Cabral e de Pezão

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MPF denunciou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, dez deputados estaduais e mais 17 pessoas por um esquema de propinas na Alerj (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

MPF denunciou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, dez deputados estaduais e mais 17 pessoas por um esquema de propinas na Alerj (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Agência Brasil

Publicado em 14 de dezembro de 2018, 11h55.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou hoje (14) o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, dez deputados estaduais e mais 17 pessoas por um esquema de propinas na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Entre os demais denunciados estão secretários e ex-secretários estaduais, deputados e assessores parlamentares.

De acordo com a denúncia apresentada hoje ao Tribunal Regional Federal na 2ª Região (TRF2), o esquema envolvia nomeações viciadas e pagamentos de propinas a deputados em troca de apoio aos governos de Cabral e de seu sucessor (que também está preso por outra investigação), Luiz Fernando Pezão.

Além de Cabral, foram denunciados os ex-presidentes da Alerj Jorge Picianni e Paulo Melo (ambos do MDB) e os parlamentares André Correa (DEM), Edson Albertassi (MDB), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (SD), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius "Neskau" (PTB).

Os dez deputados foram presos na Operação Furna da Onça, desencadeada no início de novembro, e que serviu de base para a denúncia apresentada hoje. Picciani, Melo e Albertassi já estavam presos desde a Operação Cadeia Velha, no final de 2017. O MPF acusa os denunciados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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