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MP-SP denuncia três por morte de estudante na Unicamp

O estudante Dênis Papa Casagrande levou uma facada e foi espancado durante uma festa clandestina dentro do campus

Sala de aula da Unicamp: a autora do crime alegou legítima defesa; segundo sua versão, a vítima teria a assediado em um local que era usado como banheiro (Priscila Micaroni Lalli/ Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 11h23.

Campinas - O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou nesta quinta-feira, 10, três pessoas pelo assassinato do estudante da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) Dênis Papa Casagrande, de 21 anos, que levou uma facada e foi espancado durante uma festa clandestina dentro do câmpus, em 21 de setembro.

Maria Tereza Peregrino, de 20 anos, que admitiu ter dado a facada, seu namorado, Anderson Mamede, de 20 anos, e André Motta, de 22 anos, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado.

O promotor Fernando Vianna Neto considerou que o crime foi cometido por motivo fútil, de maneira cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Na ação, o promotor afirma que os denunciados "gritavam que ele merecia morrer". Casagrande foi morto durante uma festa que acontecia ilegalmente dentro do câmpus. Ele era aluno do 2º ano de Mecatrônica.

Maria Tereza alegou legítima defesa. Segundo sua versão, a vítima teria a assediado em um local que era usado como banheiro. As conclusões do inquérito, conduzido pelo delegado Rui Pegolo, apontaram, no entanto, que a vítima não assediou a acusada e que cerca de 15 punks teriam espancado Casagrande durante 15 minutos, mesmo depois de ele ter levado a facada no peito.

"O crime foi cometido por motivo fútil, simplesmente porque os denunciados imaginaram que a vítima pudesse ter importunado Maria Tereza, quando urinava", afirma a denúncia do MP.

Segundo o delegado, duas pessoas passaram por Maria quando ela urinava no local e teriam brincado com ela. "Maria revoltou-se e imputou ao Dênis, que também estava urinando, a autoria deste assédio", afirmou o delegado.

Maria e o namorado estão presos desde o dia 27. Motta teve a prisão pedida, mas ainda está em liberdade. Os advogados de defesa de Maria Tereza alegam legítima defesa. O Tribunal de Justiça do Estado negou pedido de liberdade da acusada nesta quarta-feira, 9.

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Campinas - O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou nesta quinta-feira, 10, três pessoas pelo assassinato do estudante da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ) Dênis Papa Casagrande, de 21 anos, que levou uma facada e foi espancado durante uma festa clandestina dentro do câmpus, em 21 de setembro.

Maria Tereza Peregrino, de 20 anos, que admitiu ter dado a facada, seu namorado, Anderson Mamede, de 20 anos, e André Motta, de 22 anos, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado.

O promotor Fernando Vianna Neto considerou que o crime foi cometido por motivo fútil, de maneira cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Na ação, o promotor afirma que os denunciados "gritavam que ele merecia morrer". Casagrande foi morto durante uma festa que acontecia ilegalmente dentro do câmpus. Ele era aluno do 2º ano de Mecatrônica.

Maria Tereza alegou legítima defesa. Segundo sua versão, a vítima teria a assediado em um local que era usado como banheiro. As conclusões do inquérito, conduzido pelo delegado Rui Pegolo, apontaram, no entanto, que a vítima não assediou a acusada e que cerca de 15 punks teriam espancado Casagrande durante 15 minutos, mesmo depois de ele ter levado a facada no peito.

"O crime foi cometido por motivo fútil, simplesmente porque os denunciados imaginaram que a vítima pudesse ter importunado Maria Tereza, quando urinava", afirma a denúncia do MP.

Segundo o delegado, duas pessoas passaram por Maria quando ela urinava no local e teriam brincado com ela. "Maria revoltou-se e imputou ao Dênis, que também estava urinando, a autoria deste assédio", afirmou o delegado.

Maria e o namorado estão presos desde o dia 27. Motta teve a prisão pedida, mas ainda está em liberdade. Os advogados de defesa de Maria Tereza alegam legítima defesa. O Tribunal de Justiça do Estado negou pedido de liberdade da acusada nesta quarta-feira, 9.

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