MP questionar segurança do Minhocão é "novidade", diz Haddad
"Faz anos que o Minhocão é fechado aos domingos. São 30 anos sem ter acontecido um incidente. Tenho que entender melhor a motivação", disse o prefeito
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2016 às 17h08.
São Paulo - Após recomendação do Ministério Público para a proibição de pedestres e ciclistas no Minhocão, no centro da capital, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) questionou nesta terça-feira, 3, a motivação da Promotoria e disse que o pedido "é uma novidade" depois de quase 30 anos de fechamento do Elevado para carros.
"Faz anos que o Minhocão é fechado aos domingos. São 30 anos sem ter acontecido um incidente. Tenho que entender melhor a motivação 30 anos depois", disse o prefeito.
A pista fecha das 21h30 às 6h desde 1989, na gestão Luiza Erundina, quando passou a ser usada como rua de lazer para caminhadas, corridas e passeios com cães e bicicletas. Ano passado, passou a fechar também nas tardes de sábado - ele já é fechado aos domingos.
"Da Erundina para cá, não tenho lembrança de nenhum incidente grave ali. Pelo contrário, as pessoas aproveitam o espaço público", afirmou Haddad.
Na semana passada, o promotor de Justiça César Ricardo Martins, da 5.ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo de São Paulo, enviou recomendação à Prefeitura para que o poder público "impeça o tráfego e a permanência de pessoas durante o horário de 21h30 até as 6h nos dias em que o Elevado Costa e Silva é utilizado para o tráfego de veículos, e em qualquer horário, nos domingos".
O promotor considerou que ações recreativas no local se configuram "violação dos direitos humanos" dos moradores do entorno, que teriam seu sossego colocado em risco.
Martins argumenta ainda que o Minhocão não oferece segurança aos frequentadores que buscam no espaço uma área de lazer e cita laudo do Corpo de Bombeiros que atesta insegurança da via, por falta de locais de saída, para a realização de grandes eventos.
Martins determinou que a Prefeitura apresente, em 30 dias, estudos sobre os portões do Minhocão, para atestar a impossibilidade de acesso à pista nos horários em que ela estiver fechada para os carros.
O prefeito confirmou que os estudos solicitados pelo MP à gestão serão apresentados.
São Paulo - Após recomendação do Ministério Público para a proibição de pedestres e ciclistas no Minhocão, no centro da capital, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) questionou nesta terça-feira, 3, a motivação da Promotoria e disse que o pedido "é uma novidade" depois de quase 30 anos de fechamento do Elevado para carros.
"Faz anos que o Minhocão é fechado aos domingos. São 30 anos sem ter acontecido um incidente. Tenho que entender melhor a motivação 30 anos depois", disse o prefeito.
A pista fecha das 21h30 às 6h desde 1989, na gestão Luiza Erundina, quando passou a ser usada como rua de lazer para caminhadas, corridas e passeios com cães e bicicletas. Ano passado, passou a fechar também nas tardes de sábado - ele já é fechado aos domingos.
"Da Erundina para cá, não tenho lembrança de nenhum incidente grave ali. Pelo contrário, as pessoas aproveitam o espaço público", afirmou Haddad.
Na semana passada, o promotor de Justiça César Ricardo Martins, da 5.ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo de São Paulo, enviou recomendação à Prefeitura para que o poder público "impeça o tráfego e a permanência de pessoas durante o horário de 21h30 até as 6h nos dias em que o Elevado Costa e Silva é utilizado para o tráfego de veículos, e em qualquer horário, nos domingos".
O promotor considerou que ações recreativas no local se configuram "violação dos direitos humanos" dos moradores do entorno, que teriam seu sossego colocado em risco.
Martins argumenta ainda que o Minhocão não oferece segurança aos frequentadores que buscam no espaço uma área de lazer e cita laudo do Corpo de Bombeiros que atesta insegurança da via, por falta de locais de saída, para a realização de grandes eventos.
Martins determinou que a Prefeitura apresente, em 30 dias, estudos sobre os portões do Minhocão, para atestar a impossibilidade de acesso à pista nos horários em que ela estiver fechada para os carros.
O prefeito confirmou que os estudos solicitados pelo MP à gestão serão apresentados.